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Noroeste vence Bandeirante e se aproxima do G-4 na Bezinha

Jogando bem, Noroeste conquista segunda vitória na competição, chega a 7 pontos e inicia reação ainda no primeiro turno da Bezinha

retranca-bezinha (Direto do Alfredão) Se o Noroeste já havia mostrado evolução, mesmo perdendo para o Grêmio Prudente na rodada passada, nesse sábado deu mais um passo à frente: dominou a partida todo o tempo e venceu o Bandeirante de Birigui por 2 a 0. Ainda há muito o que acertar, mas viu-se maior posse de bola, boa troca de passes e trabalho de linha de fundo. Falta caprichar no arremate. É bom ponderar também que o adversário é o lanterna do Grupo 1, com um pontinho em seis jogos. O Norusca chega a sete pontos e dorme na quinta posição, pertinho do G-4 que leva à próxima fase. Domingo que vem (31/mai), o time visita o José Bonifácio, às 10h.

BOLA ROLANDO
Apesar de a primeira chegada ofensiva da partida ter sido do Bandeirante, é o Noroeste que tem mais posse de bola e começa a ameaçar aos 8min, em chute de longe de Makelelê, por cima. Dois minutos depois, chance claríssima: cruzamento caprichado de Ian, cabeceio de Hygor Silva que o goleiro Dennys intercepta. E segue o abafa alvirrubro, improdutivo. Perigo, mesmo, só no chute de Ian, aos 24, por cima do gol. Aos 34, ótima jogada: Marcelo Santos abre para Pirinha na direita, que cruza com açúcar e Gustavo Henrique só raspa a cabeça na bola, tirando a chance de Giovani, que vinha logo atrás. E Pirinha se mostra a melhor opção: é novamente acionado aos 42 e cruza na medida, mas Hygor, mesmo sozinho na marca do pênalti, cabeceia mal, sobre o gol.

A partida recomeça do mesmo jeito: cabeçada sem mira, desta vez com Giovani, logo a 1min. Finalmente, o gol: Giovani sofre falta na meia-lua e o volante Capixaba capricha na cobrança, aos 3. A bola bate com capricho no pé da trave antes de entrar. O Bandeirante tenta reagir, mas chega sem perigo, pois Bira corta todas que chegam perto da meta noroestina. Aos 11, Hygor avança em diagonal, bate cruzado e o goleiro Dennys pega. Seis minutos adiante, de novo a camisa 11 desperdiça. Ele recebe belo passe de Gustavo Henrique, para ficar na cara do goleiro, mas refuga. Aos 24, um susto: a zaga cochila e Weslley fica na cara de Aranha, que abafa. Giovani segue com a sina de perder gols, chutando em cima do goleiro bandeirante aos 37. Dois minutos depois, Marcelo Santos ensina como se faz: recebe passe entre os zagueiros e só empurra na saída do goleiro. A 10 caiu bem no canhotinha… Caixão fechado, o Norusca alegra o coração dos 343 pagantes.

Marcelo Santos: maestro
Marcelo Santos: maestro

EXPERI
Impressionante como faz diferença um atleta rodado no meio dos meninos: Marcelo Santos só toca de primeira, quase não erra passe, simplifica o jogo – simples também sua discreta, tradicional e infalível chuteira Adidas Milano. Na zaga, Bira fez um arroz com feijão bem feito. Sem o fôlego de outrora para jogar na lateral, fica plantado na meia-lua para conter o perigo.

INEXPERI…
O atacante Gustavo Henrique, estreante da tarde, tem bom porte físico, é bom na correria, mas com a bola no pé se enrola um pouco… Fez uma boa jogada, quando deixou Hygor Silva na cara do gol. Hygor Silva, por sua vez, teve atuação ruim e o ideal seria Tuxa começar em seu lugar.

BOA, JOÃO
O técnico João Martins não inventou. Levou a campo um 4-3-3 clássico, com pontas abertos (Gustavo pela direita, Hygor pela esquerda), mas que abriam espaço para a descida dos laterais. Capixaba e Makelelê revezavam na descida, ficando na base da marcação para dar liberdade e Marcelo Santos para criar.

O Noroeste venceu jogando com Aranha; Alisson Pirinha, Bira, Igor e Ian; Makelelê, Capixaba (Luciano) e Marcelo Santos; Gustavo Henrique (Tuxa), Giovani e Hygor Silva (Luiz Azevedo).

OLHA O GOL!
Registrei o primeiro gol noroestino pelo celular. Está longe, mas vale pelo momento e pela emoção no gogó de Tony de Paula (87FM), narrando na cabine ao lado. Dê o play:

https://youtu.be/zkXZ8Vwzf4s

 

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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