Time poderia ter saído com a vitória, mas resultado é bom na caminhada rumo à terceira fase
Empatar fora de casa com o badalado Ituano, time de melhor campanha na primeira fase da Copa Paulista, é um resultado a se comemorar. Mesmo sabendo que o Noroeste esteve à frente no placar. Pelo sufoco que passou nos minutos finais, está no lucro. Teoricamente, é o primeiro ponto recuperado dos dois perdidos na estreia, no Alfredão, contra o Paulista. Como a Ferroviária tem se mostrado a quarta força do grupo, o Norusca pode, sim, ambicionar seis pontos nos dois duelos seguidos contra o time de Araraquara.
Na partida de ontem, novamente Nicolas mostrou seu valor. Lá na frente, se Da Silva ainda não é o jogador ofensivo dos sonhos do torcedor, pelo menos responde com gols mesmo jogando mal – já são três com a camisa alvirrubra.
Ao final da partida, Jorge Saran – ótimo entrevistado, como já disse aqui – pediu ao microfone de Jota Martins (87FM/Jornada Esportiva) que a imprensa tenha paciência com o elenco noroestino. Reclamou de jornalistas que acompanham “de casa” seu trabalho à frente do Alvirrubro. Sabe-se lá quem vai vestir essa carapuça.
Sobre as alterações equivocadas que fez durante a partida em Itu, fico com a opinião de meus colegas que estiveram no campo, testemunhas oculares. Fez-se uma salada tática para poupar o jovem Ruggieri que, no fim das contas, acabou entrando em campo. Ora, se foi escalado para o banco, tem que ter condições de entrar na fogueira – ainda mais sendo um dos jogadores mais elogiados da base. Nisso, o locutor Rafael Antonio foi preciso ao perceber a incoerência de Saran, que primeiro falou em inexperiência do jovem e, em seguida, afirmou que ele não treme, encara o desafio – como realmente encarou.
A segunda fase chega em seu momento decisivo e o ideal é que o time fixe uma escalação, inclusive nas opções do banco, que têm variado muito.
No próximo sábado, no Alfredão, todos poderemos checar de perto se o Noroeste, 11 jogos invictos, está mesmo com bola para ir pra dentro da Ferroviária e mostrar sua força para – por que não? – candidatar-se de vez ao título da Copinha.