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Esporte de Bauru

26º encontro da Portuguesinha

Ex-jogadores, ex-dirigentes e simpatizantes do clube que fez história no Amador de Bauru se reúnem dia 27/11

Ex-jogadores, ex-dirigentes e simpatizantes do clube que fez história no Amador de Bauru se reúnem dia 27/11

Não é qualquer comunidade que se reúne 26 vezes. Louve-se, portanto, todo o envolvimento de pessoas ligadas à Portuguesinha, time que encantou amantes do futebol, em Bauru, no século passado.

Pois esse novo encontro ocorrerá dia 27 de novembro, sábado, no clube de campo da Luso, a partir das 9h30. A adesão é de R$ 15 (bebidas a parte). Quem for jogar (início da partida às 10h), deve ir de calções e meias brancas. Mais informações com Sarará (fones 3223-7014 e 3879-5016; e-mail sarara11@uol.com.br) e Maurinho (3227-8515).

Haverá duas homenagens: para Cleuto Cordeiro, homem dos bastidores, bastante dedicado à realização dos encontros; e José Carlos Coelho, o ex-meia Zé Carlos, um dos maiores jogadores da história do Noroeste e com passagem pela Portuguesinha após encerrar sua carreira profissional.

A Portuguesinha nasceu nos anos 1960, unindo garotos que brincavam de bola nas ruas de Bauru. Fixou-se no Jardim Estoril, em campo de terra, e adotou o futebol-arte como estilo de jogo, comandados pelo técnico Nêne. Vários de seus jogadores seguiram carreira profissional em grandes clubes. A morte de Nêne, na década seguinte, foi o estopim para o fim da romântica equipe, que não sobreviveria à semiprofissionalização do Amador de Bauru. Quem conta essa história com riqueza é João Batista Campagnani Ferreira, em seu livro Portuguesinha – Um Futebol Diferente.

Em pé: Gandola, Chiquinho, Carlinhos Menezes, Volnei, Negão e Maurinho Chuchu. Agachados: Zé Carlos Tentor, Paulo Sérgio Simonetti, Carlinhos Turco, Zequinha e Toninho Tatu.

Entre os engajados na festa, de quem recebi caprichado release, está Paulo Sérgio Simonetti. Na foto acima, é o segundo agachado, da esquerda para a direita. Admiro muito o Paulo, gente boa e grande comunicador. Tive o privilégio de trabalhar com ele, quando editava a 94FM Revista – ótimas reuniões de pauta. Certa vez, o Paulo me mostrou áudios de gols do Noroeste narrados por ele. De arrepiar.

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

4 respostas em “26º encontro da Portuguesinha”

Bom dia, estava procurando informações sobre o Pracinha e acabei entrando neste site… A surpresa foi que reconheci meu pai na foto (Carlinhos Turco)… Foi uma boa surpresa. Meu pai não se cansava de falar dos tempos da Portuguesinha, sei de muitas histórias, nomes, enfim, foi uma grata satisfação. Obrigada

GOSTARIA DE PARABENIZAR PELA LEMBRANÇAS DA PORTUGUESINHA ONDE MEU PAI CECIL RIBEIRO DA SILVA FOI DIRIGENTE NOS ANOS 60.
É MUITO IMPORTANTE MANTER VIVO ESSA LINDA HISTORIA….
ATÉ PARA O REI PELÉ ENVIEI O LIVRO DA PORTUGUESINHA E O MESMO GOSTARIA DE UM EXEMPLAR ,POIS O QUE TEMOS PERTENCE A MINHA MAE.
ABRAÇOS
CECIL

Legal e muito gratificante ver o querido time da Portuguesinha…
Mas o Paulo Sergio era dono da bola,ou era bom mesmo.
Sorte da Portuguesinha

Parabéns Portuguesinha… pelas boas lembranças..
o Paulo Sérgio era bom de bola ou dono da bola, por isso jogava nesse time?
Abraços e pena que não pudemos ver jogos da lusinha contra o Parquinho;
abraços a todos;;;

Jóia

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