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No limite, Bauru Basket vence Paulistano

Ricardo Fischer conduziu a vitória bauruense. Foto: Sergio Domingues/HDR Photo

Tem sido assim nas últimas partidas: com elenco reduzido e a fase de classificação se afunilando, o Bauru Basket tem caído de produção. Mesmo assim, consegue se manter no G-4, com boa dose de raça e, claro, fazendo valer sua superioridade técnica. Dessa vez, venceu o Paulistano por 66 a 64, com direito a bola adversária no aro, no estourar do cronômetro. A vitória mantém o Dragão na quarta posição, a dois jogos do fim da temporada regular.

A exemplo da partida contra o Pinheiros (67 a 62), a defesa funcionou, mas o ataque ficou devendo — o que é sintomático nas atuações de Gui (apenas oito pontos, terceira pontuação discreta do Batman), Coleman e Jeff (quatro cada). O camisa 42, por outro lado, voltou a fazer número significativo no garrafão, com 11 rebotes.

Larry também ficou aquém de sua média, ao contribuir com dez pontos. Em grande fase, Ricardo Fischer guardou 21. E Pilar igualmente se destacou, com 14 pontos e cinco assistências.

O jogo
Depois de um passeio no primeiro quarto (24 a 10) e manter diferença na casa de 15 pontos até a metade do segundo período, Bauru desacelerou ao ficar sem Pilar, poupado por já ter feito duas faltas. O Paulistano teve uma reação impressionante (parcial de 16 a 24) e foi para o vestiário apenas seis pontos atrás (40 a 34). Na volta, jogo pegado, diferença mantida na terceira fração (15 a 15) e decisão para os segundos finais, num quarto vencido pelos comandados de Gustavinho de Conti (11 a 15). A última bola, de três, ironicamente na mão do ex-guerreiro Alex, chorou no aro, para alegria da numerosa torcida (ótima iniciativa a de baixar o preço do ingresso!).

O camisa 10 rival, que saiu de Bauru de uma forma que desagradou o clube, teve que ouvir uma sonora “homenagem” de tomate cru após o zerar do cronômetro. No sufoco, deu Dragão, que segue firme buscando o G-4, confirmando suas vitórias — falta a secada em Franca funcionar.

Aspas
“A gente já esperava um jogo duro. Vacilamos depois de conseguir abrir, mas o que importa é a vitória. Faltam duas para entrar no G-4”, comemorou Ricardo Fischer, o craque do jogo.

“Todos os jogos agora já têm clima de playoff e foi importante vencermos”, comentou Larry Taylor.

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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