Em basquete, claro, cada jogo é um jogo. Pode até vir o troco na capital do basquete, no returno. Mas, por enquanto, a grande diferença entre Bauru Basket e Franca é evidente. Se os comandados de Guerrinha formam uma base forte (e reforçada) e são favoritos ao título, os jovens pupilos de Lula Ferreira estão num início de trabalho. E isso ficou claro no placar dessa noite de quinta: vitória tranquila por 89 a 72. Enquanto os guerreiros chegam à terceira vitória e seguem invictos, os francanos somam três derrotas em quatro jogos.
Difícil de minha parte descrever o desempenho bauruense, pois não pude estar na Panela. Mas, acompanhando a transmissão de Rafael Antônio e cia. (Jornada Esportiva/Auri-Verde), parece que o quinteto que iniciou as três partidas segue bastante afiado: Ricardo Fischer, Gui, John Thomas, Pilar e Jeff Agba. Mesmo Jeff, ainda devendo, consegue números sólidos. As estatísticas, aliás, trazem boas respostas mesmo para quem acompanhou apenas de ouvido. A pontuação está compartilhada e a defesa, forte. Imagine quando Larry Taylor estiver descansado (mesmo assim fez duplo-duplo, 10 pontos e 10 assistências) e Fernando Fischer se recuperar…
Enquanto isso, Gui foi o cestinha bauruense pelo terceiro jogo seguido, sempre acompanhado de John Thomas – 16 pontos cada. Pilar, em bom início de temporada, anotou 13 e pegou 10 rebotes. Destaque também para os 12 pontos e 5 rebotes de Jeff e as 9 assistências de Ricardo Fischer.
O público presente no ginásio Panela de Pressão, anunciado pelo locutor oficial, foi de 893 pagantes. Bem melhor do que a audiência do clássico do futebol, Noroeste x Marília, no Afredão (586).
O parecer de Guerrinha, ao microfone de João Paulo Benini: “A vitória foi importante, com um placar que nos ajudará lá na frente. E não estamos revezando apenas por revezar. Todos participaram bem. Teve arremesso de fora, jogo interno, defesa, transição… O time tem um leque de opções e soube administrar a diferença”, comemorou o treinador.
Do lado francano, o técnico Lula Ferreira, ao diagnosticar as chances de classificação de seu time, foi categórico: “A derrota em Bauru, todo mundo vai ter”, disse ao repórter Arthur Sales.
Início animador, o do Dragão. Aliás, o mascote agora tem nome: DUNK. Que enterradas se multipliquem rumo ao título paulista.