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Na prorrogação, Bauru Basket vai buscar vitória fora sobre Rio Claro

Coleman teve estreia animadora. Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket

“Vamos jogar agora o que não jogamos durante o jogo”, pediu o técnico Guerrinha antes do início da prorrogação. E foi atendido. Vitória por 14 a 7 na parcial, depois de fazer 20 a 11 no quarto período para buscar o empate em 74 a 74 – e finalizar em 88 a 81. O treinador já havia avisado, na reportagem pré-jogo do Jornal da Cidade (ao repórter Wagner Teodoro), que jogar bem não era o caso nesse primeiro jogo fora de casa: “Vamos para buscar a vitória, mas não pensando em algo mais. Não estamos com o time completo e vamos ter que administrar o jogo. O importante é a vitória”. Dito e feito.

Se o time não jogou bem, pelo menos revelou uma ótima estatística: o pivô DeAndre Coleman estreou com duplo-duplo! Com 14 pontos e 11 rebotes, o norte-americano dá uma perspectiva animadora de que vai acrescentar muito ao garrafão bauruense na temporada. Cestinha do primeiro jogo, Gui manteve a constância, novamente como maior pontuador do time, agora com 17 pontos. O armador Ricardo Fischer também não deixou por menos, com 14 pontos. John Thomas anotou 8 e pegou 9 rebotes, enquanto Pilar capturou impressionantes 12 rebotes.

Apesar de anotar 13 pontos, Jeff Agba não está com bom início de campeonato no setor defensivo. E Guerrinha lamentou o problema físico de Fischer, ainda ressentindo o tornozelo direito, operado nas férias.

Do lado rioclarense, Will fez 27 pontos, dando muito trabalho à defesa de Bauru. Vale lembrar que esse ala-armador de 28 anos chegou a fazer teste no Dragão em dezembro de 2010, mas não disputou o NBB 3 por ter aceitado uma proposta que não foi coberta pela diretoria bauruense.

Ao microfone do repórter João Paulo Benini, da rádio Auri-Verde/Jornada Esportiva, Jorge Guerra avaliou a partida. “Pegamos uma equipe que joga sem responsabilidade e que cresceu no jogo por suas qualidades. No primeiro turno, temos que entrar com atenção redobrada. Com certeza essa vitória, do jeito que foi, vai ajudar a trabalhar moralmente o time. Temos que brigar com o inconsciente. O pior é que ganha hora que quer, mas poderia perder um jogo desse para o cara ficar remoendo…”. O treinador avisou ainda que o revezamento continuará constante e cada um tem que brigar por seu espaço. “Titulares não são os cinco que começam o jogo, mas os que terminam, pois têm a confiança do treinador para buscar o resultado“. O menino Gui, por exemplo, ficou quase todo o tempo em quadra e vai ganhando moral.

Bauru volta a jogar no dia 30, contra Franca, na Panela, contando com a volta de Larry Taylor. Enquanto Paulistano, Pinheiros e Limeira já perderam no Campeonato Paulista, o Dragão mostra sua força, mesmo longe do desempenho ideal.

A exemplo da estreia, Pilar começou mal e melhorou seu rendimento na parte final do jogo. Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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