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Bauru 0, Flamengo 2: números, entrevistas e uma constatação

Confira o desempenho dos jogadores do Paschoalotto Bauru, ouça entrevistas e confira gráfico que ajuda a explicar a queda de rendimento na decisão

Baixada a poeira de sábado, fiquei devendo números e entrevistas. Números do jogo, do tradicional Numeralha da crônica de cada jogo. Mas trouxe mais: um gráfico que constata a queda de rendimento do Paschoalotto Bauru na reta final do NBB — e a ascensão do Flamengo na hora certa… Vamos lá:

NUMERALHA
Scout dos guerreiros no último jogo, com breves comentários
Robert Day: 23 pontos, 3 rebotes, 3 assistências (grande jogo numa temporada em que deixou a desejar)
Ricardo Fischer: 14 pontos, 5 rebotes (lutou muito, mas teve dificuldade para marcar Laprovittola)
Larry Taylor: 11 pontos, 8 rebotes, 5 assistências, 2 roubos de bola (jogou no sacrifício e foi bem)
Rafael Hettsheimeir: 10 pontos, 6 rebotes (ficou devendo na decisão, mas que temporada!)
Alex Garcia: 7 pontos, 7 rebotes, 3 tocos (vale o mesmo: ficou devendo na decisão, mas que temporada!)
Murilo Becker: 2 pontos, 3 rebotes (jogou no sacrifício e foi mal)
Gui Deodato: 2 rebotes, 1 roubo de bola (jogou apenas 7min; Guerrinha poderia tê-lo usado mais para marcar)

A QUEDA DE EFICIÊNCIA
O gráfico abaixo mostra as eficiências jogo a jogo de Bauru e Flamengo. Eficiência é aquela conta enorme que envolve erros e acertos, que no fim das contas dá um parâmetro da atuação do time.
eficienciasPerceba que o gráfico azul, de Bauru, fica acima do vermelho (Flamengo) em quase todos os jogos do intervalo de 25 partidas em que o Dragão ficou invicto na fase de classificação. Iniciados os playoffs, a linha azul despenca e a linha vermelha sobe. Exceção ao jogo 1 contra Franca, bom jogo com vitória convincente, dali em diante o Rubro-negro registrou números maiores — importante destacar que os “buracos” na linha vermelha são o jogo contra o Pinheiros, que não houve por punição da LNB, e no final porque o time carioca dispensou os jogos 4 e 5 da semifinal ao varrer Limeira.

ABRE ASPAS
Conversei com Robert Day, Guerrinha e Ricardo Fischer. Seguem os áudios:

Palavras do personagem do jogo, o pai da Lainey:

 

Fala Ricardo Fischer:

 

A análise de Guerrinha:

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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