Seguindo a série a partir da longa entrevista que fiz com Jorge Guerra, chegou a vez de Robert Day. Sonho de consumo há alguns anos, chegou discretamente e assim foi durante a temporada. Teve seus lampejos — como o último quarto espetacular na final contra o Flamengo —, mas poderia ter rendido mais. Guerrinha reconhece isso, mas enaltece o espírito coletivo do jogador e aposta em uma melhor performance em 2015/2016:
“O que faltou para o Day foi regularidade. O que, na idade dele, não pode faltar. Na do Gui pode, do Mathias pode… Do Day não pode. Mas isso ocorreu em função das contusões. Ele se dedicou muito ao time na defesa e no ambiente do time. É um cara fantástico de grupo, extremamente profissional. O que é combinado, ele faz. Não quer nada de ninguém e assume as coisas dele. E nessa temporada ele veio de uma configuração, em Uberlândia, que ele tinha que decidir tudo. Se ele conseguir fazer uma boa pré-temporada e não tiver contusões, certamente vai nos ajudar muito.”
Foto: Luiz Pires/LNB