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Bauru Basket perde para Brasília e fecha primeiro turno de altos e baixos em quinto

Gui tenta jogada: o ala não foi tão brilhante como de costume. Foto: Brito Júnior/Divulgação

Não há nada de errado em perder para o Brasília, em  Brasília. Ok. Mas fazer 60 pontos numa partida é muito pouco e, por isso, o Bauru Basket sucumbiu na capital. Os atuais tricampeões do NBB venceram por 80 a 60, principalmente pelo que deslancharam no segundo quarto (parcial de 23 a 7). O Dragão reagiu no terceiro período (17 a 22), mas não conseguiu seguir com esse ímpeto na parte final, a mais tensa e quando a arbitragem foi bastante contestada.

“Não fizemos uma boa partida, não ganharíamos aqui, mas não porderíamos perder dessa forma, com essa arbitragem”, lamentou o técnico Guerrinha, em entrevista a Rafael Antonio (Jornada Esportiva/Auri-Verde). Os jogadores também fizeram coro contra os árbitros:

“A arbitragem se perdeu, começou a compensar e a partida ficou ruim”, comentou Pilar.

“É uma piada o que estão apitando em Brasília. Tinha que filmar isso. Não é desculpa para a derrota, mas eles atrapalharam”, reclamou Ricardo Fischer.

Homenagem a Ary Vidal. Foto: Brito Júnior/Divulgação

Faz tempo que não vejo Bauru reclamando de arbitragem de forma tão veemente. O relato da transmissão do Jornada deu a entender que foi mesmo uma noite desastrosa dos juízes. Como o próprio Guerrinha disse, uma melhor atuação do trio não seria suficiente para Bauru vencer, mas preocupa porque o segundo turno será mais acirrado e um playoff mal apitado pode colocar uma temporada a perder.

Nos números, destaque para os 16 pontos e oito rebotes de DeAndre Coleman; e os dez pontos, oito rebotes, sete assistências e quatro roubadas de bola de Larry Taylor.

Bauru fecha o primeiro turno em quinto, um ótimo resultado para um período de tantos altos e baixos, quando o elenco oscilou muito e precisou se reencontrar.

Vale mencionar a homenagem a Ary Vidal, ex-treinador da Seleção Brasileira, que faleceu aos 77 anos nessa segunda.

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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