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Demétrius: “Precisamos de um cara com a mão quente”

Dema fala sobre a formação do elenco para a temporada 2017/2018

retranca-bauru-basketProcura-se um novo Robert Day. Esse é o perfil de ala, pontuador, que o Gocil Bauru ainda busca no mercado. Foi a pista que o técnico Demétrius Ferracciú deu após a estreia do Dragão no Campeonato Paulista — derrota para o Pinheiros por 67 a 58. Ao que tudo indica, será um gringo. Ao contrário de outras negociações, o nome ainda não vazou no campo das especulações — a não ser que Trey Gilder volte à baila.

Peguei carona na entrevista pós-jogo da Auri-Verde, conduzida pelo colega Lucas Rocha, na qual Dema falou, além dessa procura, sobre e a dinâmica do mercado basqueteiro. Emendei duas perguntas sobre o perfil do novo elenco, que aparenta trilhar o caminho de um jogo de mais intensidade.

O alvo

“Visando a temporada toda, precisamos de um jogador com característica parecida com a do Robert Day, um cara que tenha a mão quente. Mas são suposições. Não que não estejamos atrás desse jogador, mas temos que trabalhar com o que temos hoje e focar nesse entrosamento. Isso leva um tempo e o objetivo é alcançar esse padrão próximo aos playoffs [do Paulista].”

Mercado

“Havia jogadores que saíram que gostaria de contar. Mas foram situações de agentes, do mercado que deu uma inflacionada grande… O que temos que entender é que, às vezes, você tem a oportunidade, mas não tem a condição de fechar o negócio. Aí, a oportunidade passa. O mercado é muito rápido. Para nós, não é fácil essa situação de patrocínio e só temos que agradecer aos patrocinadores que estão investindo e acreditando no Bauru Basket. Só que a gente está um pouco limitado em relação a ter mais jogadores para ajudar a equipe.”

Elenco mais físico

“O objetivo é esse: ganhar em saúde, no sentido de ser um time físico para ter opções táticas com bastante variações, principalmente no setor defensivo, com trocas, sem corte, rebotes… Estamos estudando, analisando. Eu vou levar um tempo até fazer a equipe jogar do jeito que quero. Pode haver circunstâncias no meio do caminho que vou ter que mudar para adaptar os jogadores que vão chegar. Porque são jogadores diferentes, que não estão adaptados ao nosso estilo de jogo, mas ao mesmo tempo são de qualidade e isso pode facilitar.”

Primeira fase morna do Paulista

“Esse pode ser o lado bom, de ter uma tranquilidade para trabalhar o time e chegar a uma boa posição no campeonato. O Anthony chegou e pode nos ajudar bastante, desequilibrar. Vamos encaixando essas peças, que vão entrando no esquema para continuarmos brigando e mantendo o basquete de Bauru sempre em alto nível.”

 

Foto: Marcelo Zambrana/LNB

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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