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Bauru Basket entre os melhores do NBB5

Tenho que manter o costume e comentar os meus votos enviados para a Liga Nacional, além de registrar os bauruenses que concorrem a prêmios — confira aqui todos os indicados.

Depois do inédito e fantástico terceiro lugar — mesmo com uma reta final repleta de contratempos –, o Bauru Basket merece cada uma das menções e poderia até ter tido mais uma, pois Guerrinha e Hélio Rubens (Uberlândia) foram tão competentes quanto Régis Marrelli (São José), que está na disputa com os inquestionáveis Lula (e seu surpreendente Franca) e José Neto (apesar de não gostar de sua postura à beira da quadra, a campanha do Flamengo fala por ele).

Vale comemorar muito o ala Gui, novamente cotado para dois troféus. Ano passado, levou dois para casa (revelação e jogador que mais evoluiu). Este ano, volta a competir na evolução e como melhor defensor (uma grande notícia para seu esforço tático!). Ricardo Fischer é outro destaque, competindo como melhor armador e como destaque jovem (finalmente abandonaram o termo revelação, não faz sentido chamar um moleque rodado desse, que já disputou vários NBBs, de revelação…). Por fim, Larry Taylor, deslocado para ala, concorre nessa posição — pesa a seu favor uma série contra Franca em seu nível de outro planeta.

Abaixo, meus votos:

Armador
FÚLVIO (São José)
 Votei antes da confusão no jogo 4 da semifinal. Senão, até pensaria em mudar meu voto. Papelão, o do armador, de inflamar o clima com simulação de agressão — o que não tira a responsabilidade do encrenqueiro Marcelinho Machado e da marrenta comissão técnica do Flamengo. De qualquer forma, é preciso reconhecer a habilidade de Fúlvio em conduzir seu time, que esteve baleado na reta final da fase regular e simplesmente tirou o tricampeão Brasília do páreo.

Alas
MARQUINHOS (Flamengo) Com elenco recheado ao seu redor, tornou-se menos individualista e seu jogo evoluiu — nem por isso deixou de ser cestinha. Grande campeonato dele.
ALEX GARCIA (Brasília) Os tricampeões ficaram pelo caminho, mas não se pode esquecer o segundo turno quase perfeito do Logo-guará, conduzido pelo camisa 10 candango.

Pivôs
JEFFERSON WILLIAM (São José) Espanta o ala-pivô ficar fora dos indicados. Bom reboteiro e chutador implacável, foi fundamental na classificação joseense para as semifinais. Também votei nele para o Jogo das Estrelas.
RAFAEL MINEIRO (Pinheiros) Excelente temporada do camisa 12, coroada pelo título da Liga das Américas. Desde o Campeonato Paulista ele dava sinais de que faria barulho. Neste NBB, foi o destaque do Pinheiros, ao lado de Shamell.

Sexto homem: DUDA (Flamengo) Jogador mais vibrante do Rubro-negro, chamou a responsabilidade em partidas cruciais.
Destaque jovem: LUCAS MARIANO (Franca) Caberiam muitos nomes aqui, mas o pivô francano impressionou pela personalidade no garrafão.
Jogador que mais evoluiu: RICARDO FISCHER (Bauru) Ele sai de uma temporada com poucos minutos em quadra, na reserva de Fúlvio, para outra como titular (ao lado de Larry!) e candidato e melhor armador. Estupenda evolução!
Defensor: ALEX GARCIA (Brasília) Apesar da ótima temporada de Gui nesse quesito, Alex ainda é imbatível.
Melhor jogador: MARQUINHOS (Flamengo) Como escrito acima, ele foi mesmo o cara.
Melhor treinador: LULA FERREIRA (Franca) Remontou Franca e chegou mais longe do que todos esperavam. Excelente trabalho.

Rabisque você também seus melhores!

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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