
Nesse final de semana, em Concórdia, na Argentina, Cleverson foi medalha de bronze nos 400m rasos (tempo de 48s94), em prova conquistada pelo também brasileiro Bruno Silva (48s12); fez dobradinha nos 200m com o compatriota Vinicius Moraes (ouro, 21s41), levando a prata marcando 21s93; e compôs o revezamento 4x400m na conquista da medalha de ouro, em 3min30s12 — ao lado de Bruno Silva, Rita Silva e Tiffani Marinho.
Vale sempre lembrar que Cleverson, nos 400m, é o atual campeão mundial escolar e campeão brasileiro sub-18. Vai acumulando conquistas, o menino. Sempre levando consigo o nome de Bauru e a bandeira da ABDA, essa instituição que já seria grande só pelo trabalho social, mas que virou uma fábrica de medalhas nas pistas e nas piscinas.
Já Tatiana Morais, campeã brasileira nos 5.000m da marca atlética, acabou desqualificada em sua prova — um desconforto nas costas a atrapalhou a executar a técnica da marcha. De qualquer forma, acrescentou uma experiência internacional em sua trajetória. Ao lados dos dois atletas, o técnico Neto Gonçalves fez parte da comissão técnica brasileira.
“O Cleverson conseguiu fazer uma boa competição, ajudou o Brasil a conquistar o título sul-americano e com isso encerra uma temporada de excelentes resultados. A Tatiana Morais também fez uma excelente temporada. Agora nossos atletas vão descansar alguns dias e já voltar para a preparação da temporada 2017, onde teremos varias competições importantes”, comemorou Neto Gonçalves.
MILAGRÃO, POR QUE NÃO?
A competição sul-americana teve transmissão ao vivo via YouTube em uma simples, porém honesta, pista de atletismo da cidade Argentina. E fiquei pensando: nossa subutilizada pista de padrão internacional lá no Milagrão não poderia hospedar torneios? Foram os Jogos Abertos e nada mais? Seria uma oportunidade dos nossos promissores atletas brilharem em casa.


