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Noroeste empata com Oeste e deixa G-4

Clube de Itápolis escalou praticamente time principal para encarar o Norusca

Clube de Itápolis escalou praticamente time principal para encarar o Norusca

Juninho tenta se desvencilhar da marcação: jogo truncado. Foto de Juliana Lobato/Agência Bom Dia (inclusive home)

Não que isso justifique o mau resultado (empate em casa), mas é bom deixar claro que, ao contrário do que foi especulado, o Oeste não veio a Bauru com seu time reserva. Basta ver as escalações do Rubrão nas partidas da Série D, que trouxe em seu trio ofensivo (Alex Willian, Serginho e Marcinho), promoveu a estreia do experiente goleiro Paulo Musse e apostou bastante nas subidas do lateral-direito Lucas. Todavia, o Noroeste irritou os fiéis 217 torcedores que foram ao estádio Alfredo de Castilho, pela baixa produção ofensiva – exatamente a mesma que elogiei nas duas partidas anteriores em casa.

O aparente problema foi abandonar o 3-5-2, o que tirou a liberdade dos laterais de avançar. Jorge Saran justificou de véspera que os zagueiros da base (Jean e Ruggieri) não tinham hábito de atuar no esquema com três defensores. Com Cris suspenso e Bruno Lopes contundido, restou ao treinador escalar a dupla Magrão e Marcelinho. Bacana poupar os meninos de uma fogueira dessas, mas a justificativa não procede porque o volante França sabe jogar de zagueiro e treinou no trio de zaga durante a preparação para a Copa Paulista.

Outro problema crônico citado pelos colegas de imprensa – não pude ir ao Alfredão, mas fiquei ligado na dobradinha 87FM/Jornada Esportiva – foi que a bola não chegou a Anderson Cavalo. Dessa forma, fica difícil avaliar o desempenho do centroavante, que mal tem chances de finalizar. O camisa 9 revelou ao Canhota 10 antes de a Copinha começar que tem a meta de 14 gols nesse semestre – mas abriu não abriu contagem…

Com o empate – mais um em casa! – o Alvirrubro deixou o G-4 e o risco de não se classificar para a segunda fase – uma façanha! – é real. O material de imprensa do Noroeste destacou que 12 dos 18 jogadores relacionados para a partida são formado no clube, uma forma de suavizar as cobranças. Entendo, entretanto, como escrevi na coluna desta semana no Bom Dia, que o time de Bauru tem que disputar a Copinha para ganhar. E jogar com a molecada não é exclusividade noroestina, pelo contrário. É a tônica dessa competição. Portanto, que nossos garotos sejam melhores do que os dos outros. É hora de reagir!

É Goool!
Ontem a camisa do Noroeste já trazia a logo do título de capitalização É Goool! na manga. É mais uma passo na estratégia de divulgação do jogo, que ainda não pegou em Bauru. Ontem, um profissional de marketing do título esteve em Bauru, em reunião com Evaldo Armani, do marketing noroestino.

Finalmente!
Citei em recente texto que o Norusca não jogava com sua composição tradicional de uniforme desde uma partida de 2006, pela Série C, contra o 15 de Campo Bom. Eis que tive a grata surpresa de ver o time novamente vestindo camisa vermelha, calção branco e meia vermelha. Muito mais bonito!

 

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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