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Deivid, do Flamengo: “Temos tudo para fazer bonito até o fim”

Em entrevista exclusiva ao Canhota 10, centroavante rubro-negro fala de sua boa fase

Em entrevista exclusiva ao Canhota 10, centroavante rubro-negro fala de sua boa fase

O Canhota 10 entrevistou, por e-mail, o centroavante Deivid, do Flamengo. Prioritariamente, para a coluna de estreia no caderno Mais Esporte, do semanário Mais Notícia, de minha Ituiutaba-MG. Uma pincelada na coluna do Bom Dia também e cá está, na íntegra, o papo virtual com o camisa 9 rubro-negro, que ontem (14/8) fez dois gols sobre o Figueirense, chegando a 14 na temporada, oito no Brasileirão. Definitivamente, reencontrou seu futebol, seu faro de gol. Confira!

Você reencontrou seu futebol e, principalmente, os gols. Deve isso à confiança do Luxemburgo? A procura por outro centroavante (Kleber, Ariel, Jael) deixou você ‘mordido’?
“Ter a confiança do técnico é fundamental para você poder render o melhor em campo. Em relação a procura por outros atletas, isso é normal, ainda mais quando o objetivo do time é brigar pelo título em um campeonato tão longo e difícil como o Brasileirão. Estou tranquilo porque sempre joga quem estiver melhor.”

Poucos atacantes têm o privilégio de ter tanto jogador bom para dar assistência (Léo Moura, Thiago Neves, Ronaldinho, Junior Cesar…). Acha que o entrosamento já encaixou?
“Encaixou sim, tanto que estamos crescendo a cada rodada. Conversamos antes das partidas, mas às vezes dentro de campo apenas um sinal, um olhar já é suficiente para nos entendermos, pois são jogadores diferenciados.”

Você já foi campeão brasileiro por Cruzeiro e Santos — e vice com o Corinthians. Conhece o caminho da taça. Esse time do Flamengo tem cheiro de título?
“É uma competição longa e complicada, mas estamos no caminho certo sim. Temos um bom grupo e com jogadores que fazem a diferença, um treinador vitorioso que sabe tirar o melhor dos seus atletas, enfim… Temos tudo para fazer bonito até o final.”

Você não comemorou gol contra o Santos, mas festejou contra o Cruzeiro. Qual a diferença desses dois times na sua carreira?
“Tenho enorme carinho por ambos, mas foi no Santos onde tudo começou, onde me projetei para o futebol, então essa é a diferença. Sem contar que já tive duas passagens por lá.”

No Triângulo Mineiro, a torcida do Flamengo é muito expressiva. Como é jogar num time que gera tanta paixão? E mande um recado especial para os flamenguistas de Ituiutaba!
“A torcida flamenguista realmente é um caso a parte. Por essa paixão que você citou, a responsabilidade dentro de campo só aumenta. Mas isso só serve para estimular mais, buscar fazer o melhor a cada jogo. Agradeço o apoio e carinho de todos vocês e peço que continuem nos incentivando. Esse 12º jogador sem dúvida também faz a diferença. Um abraço a todos!!!”

 

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.