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Larry Taylor empolga brasileiros, vira sensação no Twitter, mas Seleção perde para russos

Foto: Agência Reuters

Já era sabido que Larry Taylor, grande estrela do Bauru Basket, não iria repetir na Olimpíada seus costumeiros shows em solo brasileiro. Até porque sua principal função vinha sendo permitir a Marcelinho Huertas descansar preciosos minutos. Entretanto, o Alienígena resolver aterrissar em Londres. Tanto que virou sensação das redes sociais – seu mural no Facebook foi inundado de mensagens positivas, enquanto, no Twitter, entrou no trending topics Brasil.

No início do último quarto, quando o Brasil perdia para a Rússia, o gringo brasuca conduziu a virada com suas belas infiltrações – o ala Leandrinho, naquele momento, dividiu a responsabilidade com ele. A participação do ídolo dos bauruenses (e candidato a herói nacional) só não foi perfeita por causa dos dois lances livres desperdiçados em momento crucial, a pouco mais de um minuto do fim do confronto.

O resto, todo mundo já sabe e vai ser difícil esquecer: a Rússia encaixou uma bola de três improvável a quatro segundos do estourar do cronômetro e matou o jogo. Injustiça crucificar Leandrinho, o cestinha brasileiro, por ter errado a última bola, também em chute de fora. Ele segue afoito, desperdiçando bolas, querendo decidir sempre, mas dessa vez o crédito é do misto de competência e sorte russas.

Basquete bom é assim, decidido nos detalhes – quando os dois times são de alto nível. Pois é: o Brasil está em alto nível e ainda é cedo para jogar a toalha. Pode até surpreender a Espanha. Mas, se perder, tem condições de encarar tanto Argentina ou França de igual para igual.

Em Bauru, torcedores e jogadores deram força ao colega. “Bom jogo. Você estava atacando e empurrando o time ao mesmo tempo. Faça seu jogo contra a China. Boa sorte, mano”, incentivou o pivô Jeff Agba.

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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