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Bauru 81 x 68 Tijuca: abre aspas

Confira fotos exclusivas e crônica da partida. Hora de dar voz aos protagonistas da noite:

Estreia de Jason Detrick

“Me senti bem em quadra. Fiquei feliz por esse primeiro jogo, não sabia como seria, não planejei nada. E estou satisfeito pela vitória e pelo apoio que recebemos. Preciso de mais informação, pensar mais no jogo, sobre o que fazer. Vou melhorar a cada dia, mas, para o primeiro, está bom. Você nunca sabe o quanto vai jogar e quando vai surgir o primeiro chute, então, quando tive a oportunidade, consegui pontuar e fiquei orgulhoso por isso”, resumiu Detrick, camisa 13, sobre sua noite de estreia (2 pontos, 1 rebote e 1 assistência em 11min50).

“Ele é um cara muito consciente. Não é um porra-louca que pega a bola e joga por estatística. Hoje, ele se doou fazendo o que podia e percebeu que havia gente melhor. Então, deixei em quadra quem iria resolver. No momento que ele começar a entrar mais, vai ajudar. Não é um Kobe que vai resolver a vida, mas vai ajudar. Bate pra dentro, é experiente, é de grupo… Pode dar uma coisa que o time perdeu muito em alguns momentos da temporada, de querer individualizar muito. Hoje percebemos vários ataques com dois, três passes a mais e todos vibraram com isso”, avaliou Guerrinha.

Larry precisa melhorar, mas teve bons números: 10 pontos, 8 rebotes e 6 assistências

Time vibrando mais e evoluindo

“A gente vem trabalhando muito. Nunca ganhamos um título, mas gostamos de vencer. Estamos em evolução, todos se reencontrando em quadra, com mais amizade. Isso alegra. Não estamos jogando muito bem, mas o importante é que evoluímos. Quando entrei, tentei mudar um pouco o jogo, vibrei mais para trazer o time”, conta Fernando Fischer, 11 pontos em 14min51 em quadra.

“Queremos continuar melhorando, pois estava difícil. O campeonato é assim, haverá fases ruins e boas. Estamos conseguindo jogar melhor agora. Já temos duas vitórias seguidas e esperando fazer um bom jogo no sábado”, comentou Larry Taylor.

“Todos têm que vibrar. Eu sou um cara muito racional no jogo, mas tem que colocar esse lado emocional para colocar um pouco de sabor e tempero no time. Eles vêm treinando bem, ganhando condições e o campeonato está muito difícil. O Tijuca teve um bom aproveitamento e se a gente não faz um último quarto forte na defesa, poderia sofrer uma nova derrota. Mas o time soube se impor na hora certa”, comemorou Jorge Guerra.

Fischer no sacrifício

“Não treinei durante a semana e nem era para jogar hoje, era para ir direto para sábado. Depois, vou ficar uns 20 dias parado, perder uns três jogos. Meu pé está incomodando muito, alguns médicos de São Paulo estão cientes do caso, então, é um processo ruim. Conversei com todo mundo, sobre tirar esses dias para conseguir terminar bem o campeonato. Do jeito que estava indo, logo eu não iria aguentar mais. Essa parada vai ser importante pra mim”, avisou o camisa 14.

“O Fischer precisa de vinte dias para fazer um trabalho de recuperação para terminar bem a temporada. Não era para ele jogar contra o Tijuca, se o jogo encaminhasse diferente. Se for bem contra o Flamengo, fica no jogo, se não estiver bem, descansa mais e assim ganhamos tempo. Acho que nos dois primeiros jogos de janeiro ele não participa, a não ser que haja uma situação como a de hoje”, disse o treinador, deixando claro que conta com seu capitão, no mínimo, compondo o banco para alguma eventualidade.

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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