Direto de São Carlos
Para quem acompanhou a saga de Larry Taylor para se naturalizar, finalmente havia chegado a hora: a estreia na Seleção Brasileira. Uma hora e meia de carro até São Carlos… Não poderíamos perder. E lá foi a “caravana” bauruense registrar esse grande momento. Além do Canhota 10, a dupla do BOM DIA Gustavo Longo e Luly Zonta e o colega blogueiro João Paulo Benini (a crônica dele, no Papo com o Papa, está aqui), que a torcida do Bauru Basket tanto conhece das coberturas do Jornada Esportiva.
Esperando o término da partida preliminar entre Grécia e Nigéria, o time brasileiro estava ali, papeando na entrada da quadra. Fomos até Larry, eu o chamei e o Alienígena abriu aquele sorrisão, feliz por ver seus “conterrâneos”. Confessou estar nervoso, ansioso, e demonstrou isso em quadra – o próprio técnico Rubén Magnano reconheceu, mas disse que já esperava essa reação, além de elogiar o comportamento defensivo do gringo brasuca.
O Brasil começou a partida contra a Nova Zelândia com Raulzinho como titular na armação. Larry entrou no decorrer do primeiro quarto, jogou boa parte do segundo e do último períodos, totalizando 18min22 em quadra – anotou 4 pontos (dois deles em lances livres), pegou 3 rebotes e distribuiu 3 assistências (apesar de o scout ter marcado só duas). O jogo terminou com vitória tranquila do Brasil por 73 a 49.
Na coletiva pós-jogo, ele e Nenê (colegas de quarto, aliás) foram os nomes destacados para falar com a imprensa. Nenê comentou a alegria de jogar em casa (é natural de São Carlos) e respondeu ao repórter (gente boa) Abel Neto, da TV Globo, sobre o estilão brasileiro do Alienígena – a pauta dele era a estreia do norte-americano naturalizado, que deve ir ao ar sexta-feira no Globo Esporte.
Já Larry reconheceu seu nervosismo, disse ter se assustado quando Magnano o chamou para entrar no jogo e se disse pronto para atuar na posição 2 (assim o fez por alguns minutos, enquanto Benite armava). Respondia a tudo e a todos com aquele sorrisão que não sai de sua boca. E confessou que falhou em algumas palavras do Hino – ele cantou de forma tímida, mexendo pouco a boca, mas cantou! Quer ver o desempenho dele? Confira abaixo (perdoe pelas tremidas, eu não tinha tripé e sou bem amador ao filmar)! E mais abaixo ainda, fotos exclusivas dessa noite memorável.
5 respostas em “Canhota 10 na estreia de Larry Taylor na Seleção Brasileira de basquete”
Foi muito legal assistir a estréia do nosso brazuca bauruense Larry! E apesar do nervosismo ele se saiu bem! Tomara que se solte e ajude o Brasil, que mostrou que tem um bom potencial, apesar da Nova Zelândia não ter assustado e ser bem frágil!
parabens, grande Larry representou bem o Brasil e Bauru, valeu mesmo boa sorte na caminhada , tudo de bom!
Meu amigo, vamos ter que fazer uma super corrente para termos a camisa 7, da seleção, disponíveil nas lojas de produtos esportivos em Bauru.
Todo atleta de seleção brasileira deveria saber cantar o hino, não? Falta aí um sentimento cívico, acho eu. Quato ao larry, ele é americano e está aprendendo, mas vejo tanto jogador de futebol, basquete, volei que nem se esforça pra cantar o hino do seu país. Ê lá em casa.
Cara, concordo com o amigo acima…quero uma camisa 7 da seleção!!!