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Apesar de vacilos, Noroeste vence Santo André de forma convincente

O fotógrafo tremeu, mas vale o registro: Roberto comemora o primeiro gol

De novo rolou um certo sufoco nos 15 minutos finais de jogo, o Noroeste tomou um gol num dos raros momentos em que o Santo André foi ao ataque, mas não há dúvida: a vitória noroestina foi convincente. Jogou melhor, dominou a posse de bola, criou chances de gol, impôs sua velocidade no ataque. Não foi uma maravailha de exibição, mas certamente o noroestino saiu feliz do estádio.

Aliás, havia muita gente no Alfredão: 1.231 pagantes – e aparentava ter muito, muuuuito mais…

Ficou claro que França é o pulmão do meio-campo, corre pela esquerda, quando você pisca já está na direita – sua atuação foi premiada com o segundo gol, um chute de longe que desviou na zaga. Velicka segue discreto, subaproveitado. Leandro Oliveira também apareceu pouco, mas a enfiada de bola que deu para Bira cruzar para o primeiro gol, de Roberto, valeu o bicho – o centroavante busca mais o jogo do que Boka, trata melhor a bola, mas esteve na área no momento certo debutar nas redes do Alfredo de Castilho.
Atualizado: na verdade, o passe foi de Bira e o cruzamento foi de Juninho, como você pode ver no vídeo abaixo. Então Leandro Oliveira foi mesmo discreto… 

Agora com 14 pontos, o Alvirrubro dorme na terceira posição, consolidando-se no G-8.

A melhor notícia da noite, entretanto, foi o Norusca jogar com seu uniforme tradicional: camisa vermelha, calção branco e meias vermelhas. Não credito à campanha SEJA RUBRO, NORUSCA! que o Canhota 10 instigou. Era questão de coerência, pois era jogo noturno. Entretanto, sigamos firmes para desafiar o time a jogar de novo com seu manto histórico no próximo sábado.

O Norusca venceu o Santo André com Nicolas; Bira, Thiago Jr, Marcelinho e Velicka; Everton Garroni (Betinho), França, Juninho e Leandro Oliveira. Romarinho (Bruno) e Roberto (Boka).

Marcelinho atento na defesa: andreenses atacaram desesperados no fim, mas com pouco perigo

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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