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Bauru Basket

O primeiro título da nova era

Quatro jogos, quatro vitórias. E com uma média quase centenária: 99,25 pontos por partida. Com esse desempenho, o Itabom/Bauru ganhou o primeiro troféu da nova era do basquete bauruense, retomada em 2008.

Depois do anunciado fim do patrocínio da Tilibra, antes mesmo de o time ganhar o Brasileiro de 2002, e sobreviver a duras penas com o elogiável apoio da Plasútil e da Sukest, o Bauru Basquete encerrou suas atividades em 2006. A cidade, apaixonada por basquete, ficava sem as emoções da Panela de Pressão.

Dois anos depois, longe do estádio do Noroeste e com CNPJ novo, o Bauru Basketball Team recomeçou discreto, com um empolgado Guerrinha que só faltava passar o café. Fazia as vezes de marqueteiro, assessor de imprensa, batia de porta em porta em busca de patrocinadores. Partiu de um orçamento modesto, R$ 70 mil mensais, para encarar o Torneio Novo Milênio – começar lá embaixo, roendo o osso.

O primeiro elenco: os armadores Bernardo, Otávio e Pedro, os alas Alex, Guilherme, Daniel, Everton, Michel e Marcel e os pivôs Renato, Diego, Atílio e Filé. Jovens esforçados e afobados que logo ganhariam a companhia do ala Gaúcho e da grande descoberta de Guerrinha: o norte-americano Larry Taylor, herói da liga mexicana por suas jogadas de efeito.

Agora, o time conta com um grande staff: profissionais de marketing, assessor de imprensa, diretores em várias áreas. Orçamento ainda modesto, mas com custo-benefício dos melhores do país, segundo declarações de Lula Ferreira e Sérgio Domenici (gerente executivo da LNB), quando aqui estiveram na festa de lançamento da temporada 2010/2011.

A campanha do título:
94 x 89 Wofford Terriers (EUA)
87 x 69 Paulistano
118 x 94 XV de Piracicaba
98 x 92 São José

Larry Taylor, o Alienígena, foi eleito o melhor jogador do campeonato