Há quem diga que os números não mentem. Fato. Mas há diversos ângulos e recortes que podem transformar mesmo a ciência exata em algo subjetivo. Por exemplo: na comparação a seguir, são 22 jogos pelo Novo Basquete Brasil 7 contra seis pela Liga das Américas 2015. Com níveis de adversários diferentes e diversas escolas de basquete. Entretanto, os números do Paschoalotto Bauru nas duas competições são bem parecidos, o que mostra a regularidade do elenco de Guerrinha mesmo em situações distintas. Confira:
Os números mais discrepantes, com diferença acima de uma unidade, são os pontos de Ricardo (marca mais no NBB) e Larry (mais na LDA), o que mostra que a experiência do Alienígena pesa no torneio internacional; a média de minutos maior de Murilo e Mathias na LDA, reflexo do fato de Hettsheimeir e Jefferson terem sido poupados na terceira partida da primeira fase — o que acabapor aumentar também a média de rebotes dos camisas 21 e 12; as assistências de Alex Garcia são maiores na peleja continental, não por acaso o Brabo é recordista do quesito na história da LDA, por assumir a responsabilidade com sua experiência.
Não é nada, mas é um retrato da força desse time. Os números totais — aí incluindo a contribuição de todos os jogadores, como Carioca e Gabriel — também mostram pouca discrepância. Elenco afiado, sangue nos olhos, querendo pegar todas as taças pelo caminho.
Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket