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Noroeste

Noroeste traz bom empate de Rio Preto na estreia da A-2

Velika chuta a gol: o craque do time jogou mesmo na lateral...

No dia em que perdeu um de seus ídolos, o goleiro Navarro (falecido aos 72 anos), o Noroeste estreou na Série A-2 trazendo bom empate com o América de Rio Preto (2 a 2).

Nem mesmo o fato de o time ter aberto 2 a 0 e cedido o empate no segundo tempo é motivo para lamentos. O badalado América, que emplacou boa estratégia de marketing com a chegada do agora cartola Marcelinho Carioca, era favorito para o confronto e viu, atônito, o Alvirrubro sair na frente. No segundo tempo, dominou as ações ofensivas e mereceu chegar à igualdade.

Se foi vacilo ou se o Norusca, pela curta pré-temporada, sentiu fisicamente, somente quem esteve no estádio Teixeirão pode dizer – comente! O que sei é que começar a cascuda segundona paulista com empate fora de casa é bom resultado. Vejamos como os noroestinos se comportam em casa, domingo, contra o Velo Clube. E tomara que Knevitz se convença de que Velicka tem que atuar no meio.

O Noroeste empatou jogando com Nicolas; Bira, Thiago Jr, Marcelinho e Velicka; Everton Garroni, França, Juninho e Leandro Oliveira (Betinho); Romarinho (Rafael Silva) e Boka (Roberto). Abaixo, mais um clique de Sidnei Costa, da parceira Agência BOM DIA.

França contra americano: bom empate

 

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Bauru Basket

Itabom/Bauru segue invicto no Paulista

Basquete bauruense passou susto em São José do Rio Preto, mas venceu

Na noite dessa quarta-feira (17/8), o Itabom/Bauru venceu o empolgado time do América de Rio Preto (de volta à elite paulista) por 83 a 75. E por pouco não volta para casa com uma derrota que não estava nos planos. O time só se impôs em quadra no último quarto, mas mantém a invencibilidade (três jogos, três vitórias).

Na cabeça de Guerrinha, já está desenhada a tabela: os jogos que o time tem que ganhar, os que pode perder e aqueles decisivos, que darão ao vencedor uma melhor classificação – e consequente vantagem nos playoffs.

Sem contar com o pivô Jeff Agba, contundido, os guerreiros mesmo assim foram bastante atuantes no garrafão. Entretanto, perderam muitas bolas no ataque, como relatou o colega Rafael Antônio, na transmissão do Jornada Esportiva. Ao microfone dele, Guerrinha fez a habitual análise do jogo:

Dificuldades
“O Paulista tem suas particularidades. Fator quadra, piso… O adversário jogou muito bem, não tem nenhum tipo de responsabilidade…. Temos que entender que conquistamos um espaço e todos vão querer jogar bem contra a gente. Ganhar de Bauru, hoje, é um feito comemorado por essas equipes, como nós comemoramos quando ganhamos do Flamengo. Esse respeito dos adversários nós conquistamos.”

Golpe final
“Com a entrada do Douglas no fim do jogo, mudamos a defesa para marcação em zona, apostando no erro deles, que realmente sentiram a falta de experiência em definir e acabaram errando mesmo.”

Exclusão de Pilar (duas faltas técnicas)
“O Pilar teve uma atitude irresponsável. Pediu desculpas para todos, mas o time dependia muito dele. E a atitude do Douglas foi bacana, o sacrifício que fez pelo time, entrando mancando em quadra.”

Currículo não ganha jogo
“Os jogadores têm que se preparar mentalmente. Currículo não ganha jogo.”

Perguntado pelo Rafa sobre o comportamento do time para o próximo jogo, contra o Rio Claro (sábado, 20/8, às 18h30), o treinador, espirituoso que é, saiu-se com essa: “No DDD 14 vamos jogar melhor”. Ainda ao Jornada, os jogadores se manifestaram. Larry reconheceu que o time não foi bem e que aprenderam com a dificuldade. Terá puxão de orelhas?, perguntou Rafael. “Ah, sim, vocês sabem como é…”, reconheceu o Alienígena. Perguntado se o Bauru Basket entrou de salto alto, Fischer foi enfático: “Nosso time é jovem e não ganhou nada ainda”.

Nas estatísticas, Pilar chamou a atenção com duplo-duplo (14 pontos, dez rebotes). Larry anotou 15 e pegou sete rebotes. E Fischer segue com a mão calibrada: 22 pontos no jogo. Gaúcho, com 15, finalmente soltou o braço.

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Noroeste

Noroeste empata mais uma no Paulista

Time perde boas chances de gols e continua sem vencer no campeonato

Norusca teve espaço para criar jogadas e não aproveitou. Foto de Clodoaldo de Silva/Agência Bom Dia (inclusive home)

DE BAURU
ligado no PFC e na 87FM

Em outras circunstâncias, um empate fora de casa seria comemorado. Mas não dessa vez. Ainda se vencer no Campeonato Paulista, que caminha para sua sétima rodada, o Noroeste desperdiçou boa chance de somar três pontos. Melhor em campo – muito pela fragilidade do Paulista – o Alvirrubro desperdiçou gols e segue seu calvário.

É incerto o anúncio de um novo treinador antes da partida de sábado (5/2), contra o Mogi Mirim, no Alfredão. O interino Jorge Saran cumpriu dignamente seu papel e, com três zagueiros, praticamente não sofreu ataques do adversário. Faltou, entretanto, pontaria para os atacantes – talvez aquela “faca nos dentes” na hora de concluir.

Com cinco pontos na classificação, o Norusca deve seguir na zona de rebaixamento. Invicto fora de casa (três empates), falta ao time se impor no Alfredão. Que o Mogi engula esse sapo… Vamos ao jogo:

1º tempo

A partida começa truncada, feia até. Somente aos 15 minutos a torcida se levanta – e em um lance invalidado – quando Hernane, impedido, é lançado na área e conclui raspando a trave. O bandeira para a jogada.

Aos 19, a já característica falha de Matheus. O zagueirão erra a saída de bola, Hernane rouba, avança e arremata forte, de canhota, com perigo.

Cinco minutos depois, a primeira boa chegada do Noroeste – que a partir daí domina o jogo. Ricardinho lança Márcio Gabriel na direita, que cruza rasteiro para Diego; o camisa 9, na cara do gol, chuta pra fora. O mesmo Diego perde em lance parecido dois minutos à frente: ele recebe cruzamento de Aleílson e, na pequena área, é travado pelo zagueiro.

Diante de um inofensivo Paulista, o Alvirrubro aperta novamente aos 33, quando Aleílson avança, corta o zagueiro, mas chuta franco, facilitando a vida do goleiro Cristiano. No minuto seguinte, o camisa 11 noroestino volta a atacar pela esquerda, mas chuta de bico pra fora. Em sua última chegada no primeiro tempo, aos 43, Gleidson recebe na área e chuta cruzado à esquerda do camisa 1 do Paulista.

2º tempo

A etapa complementar recomeça da mesma forma, com o Noroeste atacando. Logo aos sete, em escanteio cobrado por Ricardinho, Da Silva cabeceia para defesa de Cristiano.

O Paulista reage. Nas duas oportunidades, André Luis defende: aos 11, em cobrança de falta de Baiano; aos 14, em chute de Hernane.

O Norusca volta a perder chances. Aos 24 minutos, Márcio Gabriel chuta por cima após jogada de Rafael Aidar (substituto de Diego). Quatro minutos depois, o lance mais incrível: Aleílson rouba a bola, avança, dribla Cristiano e perde o tempo do chute; o camisa 11 volta a ciscar na frente do goleiro, mas é desarmado…

A partir daí, a partida fica truncada. E o Noroeste, que até merecia vencer, quase volta com mais uma derrota quando, aos 43, Fabiano conclui por cima jogada de João Paulo. Após o apito final, vaias.

Pós-jogo

Ao microfone do repórter Jota Martins, da 87FM, o técnico Jorge Saran elogiou os jogadores, afirmando que o Noroeste fez um partidaço. Exageros à parte, numa coisa ele tem razaão: o time foi pouco ameaçado. Mas poderia ser melhor…

Segundo a reportagem do Bom Dia Jundiaí, houve confusão nas cadeiras numeradas do estádio Jayme Cintra, com torcedores hostilizando membros da diretoria do Paulista – fala-se em supostas agressões físicas. Sem vencer a quatro jogos, o Galo da Japi também está em crise.