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Vitória do Noroeste sobre o Barretos é animadora, mas nada conclusiva

Foto (de Jairo Munhoz) reproduzida de O DIÁRIO, de Barretos

Depois de empatar com a Ferroviária na estreia no Alfredão, num frustrante 0 a 0, o Noroeste conseguiu sua primeira vitória na Copa Paulista jogando fora de casa. Venceu o Barretos por 2 a 1 na noite de sexta-feira (20/7). Ganhar como visitante é sempre animador, mas é cedo para imaginar o quão longe chegará o Norusca na competição. Até porque o Barretos está longe de ser uma força do futebol do interior.

Mas, como disse, é no mínimo animador. Alguns pontos a destacar da vitória: a boa atuação do goleiro Walter, que garantiu a vitória no final da partida; Fernando Russi mostrou seu faro de gol, começando a atender à expectativa que existe a respeito de, finalmente, a equipe ter encontrado um bom camisa 9; Giovanni cumpriu bem seu papel de apoiador pela esquerda. E desde o início do ano todos querem que Velicka se destaque como maestro, chegando com qualidade perto do gol.

Preocupa-me apenas a exagerada quantidade de reforços, depreciando totalmente as categorias de base. Fiz um levantamento do elenco noroestino e trarei em detalhes na coluna de segunda-feira, no jornal BOM DIA, comprovando que laboratório ainda é o termo mais apropriado para definir a Copinha para o Noroeste.

O Alvirrubro venceu o Barretos com Walter; Bira, Lima, Helio (Samuel) e Ralph; Kasado, Johnnattan, Giovanni, Velicka (Romarinho) e Leandro Oliveira (Léo Nascimento); Fernando Russi.

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Noroeste vence São Bento em tarde de experimentação tática

Em sua quarta partida de preparação para a Copa Paulista (estreia no próximo dia 14, contra a Ferroviária), o Noroeste segue invicto. Dessa vez, vitória de 2 a 1 sobre o São Bento, com direito a gol do “estreante” Fernando Russi, que promete ser a solução dos problemas da camisa 9. O outro foi marcado por Daniel Grando, que começa bem sua busca de afirmação, o que ainda não aconteceu – é seu segundo gol nessa fase de jogos-treinos.

O mais interessante, entretanto, dessa tarde em Votorantim foram as experimentações feitas por Amauri Knevitz. Não há dedução nos campinhos abaixo, os esquemas foram montados a partir de relato de quem viu o jogo-treino.

O Norusca começou com uma espécie de 3-4-3, com uma linha de quatro na frente dos zagueiros e, mais adiante, Leandro Oliveira e Velicka fazendo a ligação até Russi (um 3-5-1 camuflado ou, para os modernosos, 3-4-2-1)
No segundo tempo, Knevitz promoveu trocas e voltou ao seu esquema tradicional, com um cabeça-de-área e dois apoiadores (que muitos consideram ser três volantes); Velicka fecha o quarteto da armação e Leandro Oliveira se aproxima do centroavante.

Perceba que, no segundo esquema, Kasado atua onde jogava Everton Garroni e Giovanni ocupa a vaga deixada por França. Ambos apoiavam muito o ataque. O problema do Noroeste na Série A-2 não era retranca, era finalização – havia volume ofensivo. Mas pode ser melhor. Repito: gostaria de ver um quadrado no meio, com dois volantes e dois meias (Leandro e Velicka).

Aparentemente, Walter ganhou a titularidade de Nicolas no gol. No meio, Johnnattan disputa vaga com Giovanni. E espanta Oliveira ser sacado para Hélio ser testado… O Alvirrubro terminou o amistoso com Johnnattan no lugar de Giovanni, Lauro no de Velicka; no ataque, L.O. e Russi deram lugar a Romário e Daniel Grando.

O jogo-treino em São Carlos, na próxima quarta, será bastante revelador em relação ao provável time titular no início da Copa Paulista.

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Coluna da semana traz retrospecto do Noroeste na Copa Paulista

Confira o desempenho histórico noroestino no texto publicado na edição de 2 de julho de 2012 no jornal BOM DIA Bauru.

Em busca da 3ª fase

A estreia do Noroeste em mais uma Copa Paulista está chegando. Mais duas semanas de preparação e pronto, começa mais uma incógnita: o Norusca entra para vencer ou para experimentar? O retrospecto diz que o clube não costuma ir para as cabeças, nem consegue aproveitar muitas peças… Em 11 edições disputadas, um título (em 2005) e uma semifinal (2001). Nas demais participações, nunca passou da segunda fase. Como manteve a base que disputou a última Série A-2 – e afirma que a preparação para 2013 já começou –, o time de Bauru precisa vencer esse tabu de pelo menos voltar à terceira fase da competição. O ideal, porém, seria brigar pelo título.

O desempenho histórico alvirrubro na Copinha não é animador, mas pode servir ao técnico Amauri Kenvitz como fator de motivação, para instigar seus jogadores. Desde 1999 (não houve a edição de 2000 e o Norusca não disputou em 2006), foram 177 jogos disputados, 69 vitórias, 50 empates e 58 derrotas – aproveitamento de 48% dos pontos. O Noroeste marcou 239 gols (1,35 por jogo) e sofreu 230.

Que a edição passada não sirva de referência. O Alvirrubro, comandado por Jorge Saran, até fez uma boa primeira fase, terminando em terceiro em seu grupo (60% de aproveitamento). Na segunda, desandou: três empates e três derrotas, nove gols sofridos em seis confrontos e lanterna da chave. Em todo o campeonato, o ataque não funcionou: somente 20 gols em 22 partidas, menos de um por jogo… Daquele elenco, pouco foi aproveitado: o goleiro Nicolas, o zagueiro Marcelinho e os volantes Betinho, Juninho e França foram figuras constantes na segundona paulista, fazendo companhia para mais de uma dezena de reforços.

Sem treinador tampão e com jogadores testados e aprovados (Nicolas, Oliveira, Velicka e Leandro Oliveira), além da boa expectativa sobre o goleador Fernando Russi, chegou a hora de avançar mais na Copinha e levar resultados concretos para o semestre seguinte.

Time-base
Pelos treinamentos, Knevitz está inclinado a repetir o esquema bastante usado na Série A-2, que muitos confundem como sendo com três volantes. É que Juninho é cabeça-de-área de ofício, mas atua com o treinador na meia. Kasado e Johnnattan atuarão na contenção e Juninho irá armar com Velicka. Assim, Leandro Oliveira será adiantado para jogar na frente ao lado de Fernando Russi.

O time que deverá iniciar a Copinha: Nicolas; Bira, Oliveira, Lima e Ralph; Kasado, Johnnattan, Juninho e Velicka; Leandro Oliveira e Fernando Russi.

Acabou
O time feminino do Palmeiras se despediu de Bauru com derrota para a Ferroviária. Falta só uma rodada jogando fora e o clube termina sua participação no Paulista. Aí, terá um balanço bastante negativo para avaliar a continuidade do “projeto”. Foi uma das empreitadas mais desastrosas registradas na cidade nos últimos anos. Que fique o reconhecimento ao espírito guerreiro das meninas, que se desdobraram sem ter as condições ideais para executarem seu trabalho.

Papo de basquete
Amanhã começa a temporada 2012/2013 do Paschoalotto/Bauru Basket. Os atletas se apresentam para iniciar a preparação para o Campeonato Paulista – antes, o Jogos Regionais. Ainda em busca de um pivô (o diretor Vitinho Jacob anunciou no Facebook que a negociação com Guillermo Araujo não avançou) para fechar o elenco, o time parte com o trunfo de ter mantido a base.

Larry cantou
Visivelmente nervoso, com a boca dura, mas cantou o Hino Nacional. A coluna esteve na estreia de Larry Taylor na seleção brasileira, em São Carlos, na última semana. Ele confessou ansiedade, não rendeu tudo o que pode, mas cativou a todos, como era esperado. O técnico Rubén Magnano deverá divulgar a lista definitiva para a Olimpíada até o dia 11. Boa sorte ao Alienígena.