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Tuca Guimarães: “Vamos fazer uma grande competição”

Um profissional seguro e ambicioso — na melhor concepção dessa palavra. Foi a impressão que tive de Tuca Guimarães, treinador do Noroeste desde agosto de 2017, quando lhe foi confiada a missão de montar a equipe que vai disputar a Série A3 com objetivo declarado de buscar o acesso. À beira do gramado de Alfredo de Castilho, enquanto o gramado era aparado e outros ajustes eram feitos no palco alvirrubro, Tuca conversou com o Canhota 10 sobre o padrão de jogo que deu ao time , sobre o calendário apertado que exigiu a montagem de um elenco qualificado e anunciou que vai fazer rodízio de capitães. Também comentou passagens de sua carreira, revelou um arrependimento e deixou claro que mira a elite nacional a curto prazo. As linhas abaixo são uma boa oportunidade de o torcedor do Norusca conhecer Tuca e ter uma boa ideia do que esperar de seu trabalho.

Você teve tempo para trabalhar o time e seus conceitos. Está satisfeito com o que foi realizado?
A princípio, a satisfação é grande. Realizamos o que havia sido planejado. Era o primeiro ponto na nossa caminhada. Outra situação importante é que não tivemos nenhuma lesão muscular. O time está inteiro. Isso mostra que o trabalho foi bem realizado, as etapas foram bem executadas. Vamos começar com um nível bom para estreia, pois sabemos que o ritmo de competição é diferente do de amistosos. Mas nosso ritmo vai ser forte.”

Por serem muitos jogos em pouco tempo, você vai precisar repor peças durante o campeonato. Todos estão prontos e alinhados com um padrão tático?
Temos 25 jogadores de linha que qualquer um deles pode ser titular. Qualquer um que for designado está em condições de entrar e jogar. Conseguimos montar uma equipe homogênea. Quanto ao formato da competição, vai se sair melhor quem conseguir oxigenar a equipe. Nós vamos poder fazer isso, em função da qualidade do elenco. A partir da terceira rodada, quem tiver de quatro a cinco peças frescas vai levar vantagem no segundo e terceiro quarto da partida [metade final do primeiro tempo e metade inicial do segundo], que é quando tudo acontece.”

São muitos jogadores experientes no elenco, com perfil de liderança. Já definiu o capitão? Além disso, nem todos vão ser titulares, mas serão importantes para incentivar o grupo. Como lidar com esses medalhões?
Tínhamos a opção de montar um time com dezoito atletas e complementar com meninos com fome por um espaço. Corri disso. Preferi montar um time para brigar por título, que conta com 25 jogadores de linha, todos com condição de ser titular em qualquer time da A3. E talvez alguns fiquem até fora da relação do jogo, mas vão ter que entender que isso é a caminhada de uma equipe vencedora. Em relação ao capitão, a faixa vai ser transitória. Vou variar bastante, cada hora num braço. Vamos entender momento, jogo, adversário e vou buscar ter 25 líderes no meu time.”



Qual o estilo de jogo de um time do Tuca?
Equilibrado. Não acredito em nenhuma situação que perdure por noventa minutos. Temos que variar bastante as ações e estamos treinando para isso. Mas é uma equipe compacta, que tem bastante jogadores pisando no terço do campo onde o jogo estiver se desenrolando. É dessa forma que conceituo o jogo e que vamos atuar. Uma equipe muito sólida para defender, mas que consiga atacar com bastante gente pisando na área adversária. Esse é o conceito do futebol moderno. ”

Você tem muitas opções do meio para a frente com diferentes características. Independentemente dos números do esquema, vamos ver variações ofensivas?
Exatamente. Não me apego muito na plataforma tática. Isso varia bastante durante a partida e, se treinamos, podemos variar. E sem dúvida que a característica conta muito. Temos meia de armação, atletas de velocidade com profundidade, homens de área de referência, homens de área com mais mobilidade. Isso dá para variar de acordo com o momento da competição e com o adversário. Até com relação ao desgaste dos atletas. Temos que levar em consideração, e isso vale para todos os times, que são jogadores de uma prateleira de mercado que não têm lastro de jogos o ano todo. São jogadores de uma média de vinte e poucos jogos por ano e que de repente ficam expostos a dezenove partidas em praticamente sessenta dias, um volume muito maior do que estão acostumados. Então, se não tiver um giro de elenco, a tendência de ter problemas de lesão ou quedas acentuadas de produção aos vinte do segundo tempo é muito grande. Vamos minimizar isso com a qualidade do grupo.”

Com remanescentes da Copa Paulista e reforços que você teve a oportunidade de escolher a partir de uma convivência anterior, você conseguiu dar a cara do time que pretendia?
Sem dúvida. Extraímos o que era melhor do grupo anterior e qualificamos. Melhor, impossível. Temos um grupo muito competitivo para a Série A3. Nem falo em conter a euforia da torcida. Isso é natural e vai nos ajudar bastante. A busca é pelo acesso. Mas temos que pautar nossa caminhada por degraus. Nosso primeiro degrau é nos mantermos no G-4 para poder planejar a segunda fase, que é mata-mata.”

Tuca Guimarães - Noroeste
Orientando os jogadores: Tuca quer todos de prontidão para as oportunidades. Fotos: Bruno Freitas/Noroeste

São duas situações. Tem que preparar o time para se comportar em pontos corridos, depois reagir rápido para sobreviver em mata-mata. Como a sua vivência de atual campeão da A3 pode ajudar?
São duas competições. Primeiro, acumular gordura, estabilidade no G-4, para ter paz nas últimas rodadas. Aí, planejar o mata-mata, quando não se pode errar. Haja vista o Olímpia, que foi perder seu primeiro jogo justamente no jogo do acesso, dentro de casa, para nós [Nacional]. Acaba apagando tudo o que foi feito durante a competição por aquele momento. Mas vamos com certeza chegar fortes no mata-mata, só que antes temos que viver intensamente os pontos corridos e garantir o quanto antes a vaga no G-8.”

Pelo que observou na montagem dos elencos dos adversários e pelos trabalhos, viu times que despontam como principais oponentes do Noroeste?
É uma divisão que é difícil mensurar forças antes de ser dada a largada, principalmente em função dessa falta de lastro. A maioria das equipes com jogadores que estavam parados desde a primeira fase da Copa Paulista, por exemplo. Então, até essa equipe mostrar o que vai fazer, são três ou quatro rodadas. Claro que temos informações pontuais que ajudam, mas os primeiros vinte minutos dos jogos é que vão ser fundamentais para tomar decisões.”

Há uma discrepância entre a Série A do Brasileiro e a Série A3. O que você tirou de aprendizado da sua passagem pelo Figueirense que pode aplicar nesse momento?
O Figueirense foi um divisor de águas para mim pela forma como fui acolhido pelos atletas. Minha ida para o futebol de campo foi complicada por conta de conceitos, trouxe muita coisa do futsal. E como isso seria recebido era uma coisa que me incomodava bastante. Peguei jogadores experientes, como Carlos Alberto, Rafael Moura. Mas tudo foi bem aceito, me abraçaram de uma forma… Isso me deu muita segurança para dar sequência, entender que estava trilhando um caminho diferente, mas correto. Na minha carreira, talvez eu tenha errado de não ter assumido o Boa Esporte [no início de 2017] para ir para a Portuguesa. Apostei num gigante, mas não sabia como era a Portuguesa internamente e me deparei com uma situação complicada. Tive doze dias para montar um time e acabei tendo problemas. De lá, assumi o Nacional na A3 em décimo lugar, com risco de rebaixamento, e acabamos tendo uma campanha fantástica. Aí veio o Noroeste. Costumo encarar os desafios com a mesma intensidade, aqui ou no Figueirense é igual. Quero de coração que a imprensa, a cidade, a torcida criem uma atmosfera para que o Noroeste seja muito forte dentro de casa. E que eu coloque o meu nome nessa página de reconstrução de um grande clube. Que o clube volte para a A2, depois A1, tudo degrau por degrau. Estou encantado com a mobilização das pessoas. Tudo isso é pautado em paixão, temos que ter cuidado com isso, mas tenho certeza de que a resposta em campo vai ser boa e o Noroeste vai voltar a ser forte.”

Já que mencionou a carreira: sua passagem pelo futsal é bem-sucedida. O que trouxe de lá, de conceitos para aplicar nesse campo maior?
Trago tudo. Minha linha de trabalho foi montada em dez edições de liga nacional, dois anos de seleção peruana, Copa América, seletiva de mundial, fui vice-campeão da Libertadores de futsal em 2009. Trouxe essa experiência para o campo. Em 2003, quando estava na seleção peruana, o treinador do campo era o Paulo Autuori. Treinávamos no mesmo lugar e um dia comentei com ele que tinha vontade de migrar para o futebol. Ele me disse que eu tinha uma ferramenta que poucos tinham, que se eu soubesse aplicar, iria abreviar a fila. Foi a partir dali que comecei a criar minha relação com o futebol, esperando minha oportunidade. O começo foi duríssimo, tomei muita pancada em time que não pagava, estruturas ridículas. Mas nunca recuei. Tive propostas para voltar a futsal, pela credibilidade que construí lá, mas sabia onde queria chegar. Acredito que o futsal é um divisor de águas. O PC [Oliveira, ex- treinador da seleção de futsal] já começou com sucesso [campeão da Copa Paulista 2017 pela Ferroviária]. É uma modalidade que pode acrescentar muito ao futebol, como o vôlei e o basquete nos exemplos de gestão. São modalidades com menos esquemas, menos meandros. Espero conduzir minha carreira assim para voltar a uma prateleira de mercado onde já pisei. E num futuro não muito distante.”



Quais são suas referências na profissão? Além do Branco (lateral-esquerdo campeão do mundo em 1994), de quem foi auxiliar, quem mais o ajudou a formatar o seu jeito de ver o futebol?
O Branco é um pai que eu tenho. Falo com ele a cada três dias. É um ídolo que virou amigo. Tenho um respeito enorme, pela pessoa que é. Quando fui efetivado no Figueirense [setembro de 2016], foi na mesma época que surgiram Jair Ventura, Zé Ricardo, Marcelo Cabo… Formamos um grupo, conversávamos muito, temos uma linha parecida na qual acredito. Claro que cada um pode ‘chegar ao Japão’ por caminhos diferentes, mas acredito no trabalho equilibrado, na quantificação de treino, em criar situações de jogo no treinamento… No futsal, o PC me ajudou demais. Em 2000, quando assumi o juvenil do Corinthians, ele era treinador da GM e permitiu que acompanhasse os treinos dele. Segui a linha dele fielmente, depois fui criando minhas ramificações. Mas foi um cara que pautou meu início de uma forma fantástica. Em gestão, sou fã de carteirinha do Bernardinho, da forma como ele conduz pessoas. Construo com um pouquinho de cada um e dou a minha cara para buscar um futuro promissor.”

Para ajudá-lo nessa missão, você tem duas pessoas na comissão técnica muito identificadas com o clube: Marcelo Santos e Diego Kami Mura. Como tem sido esse trabalho conjunto?
O Marcelo já foi meu capitão quando fui seu treinador. Já tinha uma identificação. Eu e o Kami Mura temos uma linha de trabalho muito parecida. Isso se afinou com muita tranquilidade. É um relacionamento excelente, são pessoas por quem tenho muito carinho. Estamos conseguindo colocar uma linha de trabalho que vai ser difícil achar alguém melhor preparado. Podemos nos deparar com adversários que estejam tão preparados quanto nós, mas mais preparados vai ser difícil. Vamos fazer uma grande competição.”

Tuca Guimarães - Noroeste
Kami Mura (à esquerda) e Marcelo Santos: afinidade
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Bauru Basket

Bauru x Franca: é só o começo!

retranca-bauru-basket(Direto da Panela) Que jogo, amigo, diria o poeta ao microfone. Na emoção, certamente. Quem foi à Panela de Pressão, mesmo a maioria que saiu com o gosto da derrota, não se arrependeu. Com o cronômetro marcando menos de dois segundos para o fim, a certeza da vitória após a épica cesta de três de Alex Garcia se transformou na perplexidade de ver Alexey anotar uma bandeja nessa pequena fração de tempo e decretar a vitória de Franca no segundo clássico desta temporada, por 65 a 64.

Desfeita a emoção, a constatação: o que se viu nessa quente noite de domingo está longe do que ainda veremos nos encontros entre essas duas equipes nesta temporada. O placar baixo do primeiro tempo comprova o déficit técnico do jogo: 28 a 25! Muitos erros dos dois lados e jogadores que deveriam ser protagonistas (como o agora francano Jefferson e o bauruense Anthony) tiveram atuação apagada.

Numa situação de maior entrosamento e com todos no mesmo nível físico, o Dragão não deverá depender tanto de Alex Garcia. O Brabo, em atuação monstruosa, carregou o time nas costas — principalmente porque Anthony  ficou precocemente pendurado em faltas e ainda está aprendendo jogadas com Alex e o estreante Hettsheimeir.

No meio disso tudo, um saldo positivo: a atuação de Stefano. Com cada vez mais personalidade, o Boludinho tem encarado as defesas adversárias — o que foi aquela bandeja no último quarto?! Há semanas, na Live do Canhota (hoje tem!), o pessoal tem me perguntando sobre um reserva para Anthony. E venho falando: confiemos no argentino. Não se traz um garoto de outro país quando tinha 16 anos se não for para essa maturação trazer resultado. Chegou a hora da colheita.

Sobre os últimos instantes, épicos, vale ressaltar a frieza de Alex na bola de três e, principalmente, o fato de que ele foi do céu ao inferno e admitiu o erro no lance derradeiro, a cesta de Alexey. Entretanto, por mais que o basquete seja decidido assim, em um lance, a somatória do placar é que leva a esses momentos. E ficar sem pontuar nos primeiros três minutos do quarto período foi o que decretou a derrota bauruense.

Se alguém está preocupado com a derrota no clássico, é cedo, minha gente. Franca estava sem Léo Meindl e João Pedro, enquanto Bauru está em pré-temporada com a bola quicando, digamos assim. A medição de forças até aqui foi com a balança em desnível, isto é, ainda não conhecemos a real dos dois times. Porque Rafael Mineiro e Gruber jogam muito mais do que esses rascunhos que estiveram na Panela ontem, igualmente Jaú e Shilton podem ajudar muito mais do que o pouco que fizeram no clássico.

 

Bauru x Franca - Campeonato Paulista
Alex Garcia: partidaça. Fotos: Victor Lira/Bauru Basket

Abre aspas

A seguir, áudios de algumas entrevistas colhidas no pós-jogo.

Alex fala dos instantes finais e do momento do time:

 

Hettsheimeir comenta seu retorno e o confronto com o amigo Jefferson William:

 

Demétrius avalia a partida e avisa que há muito a fazer:

 

Jefferson: “Tenho uma história aqui que não dá pra apagar”

 

Numeralha

Alex Garcia: 28 pontos, 13 rebores, 5 assistências, 1 toco
Hettsheimeir: 8 pontos
Stefano: 7 pontos, 3 assistências
Renan Lenz: 6 pontos, 4 rebotes, 2 tocos
Anthony: 5 pontos
Maikão: 4 pontos, 5 rebotes
Isaac: 4 pontos, 2 rebotes, 2 assistências
Jaú: 2 pontos
Shilton: 3 rebotes

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Noroeste

5 motivos para você ir torcer para o Noroeste na estreia da A3 2017

retranca-ECNPor que 5 motivos e não 10, 20? Pra fazer coro na campanha do Noroeste, que pretende colocar 5 mil pessoas no estádio Alfredo de Castilho na estreia na Série A3, contra o São Carlos, no próximo domingo (29/jan), no convidativo horário das 10h da manhã. Há mais motivos, o clima é predominantemente de otimismo, mas foquemos nestes abaixo, mais do que suficientes para você pegar o seu manto alvirrubro e prestigiar o início dessa caminhada.

1 A montagem do elenco foi criteriosa

Elenco trabalha forte desde o dia 5 de dezembro
Elenco trabalha forte desde o dia 5 de dezembro

Se vai dar certo, só a campanha vai dizer. Mas os noroestinos velhos de guerra já viram muitos elencos montados na base de refugos e, de cara, já prenunciavam sofrimento. Desta vez, a maioria dos jogadores chega com experiência na bagagem ou estão em pleno desenvolvimento. O cardápio é vasto: há atletas com passagem pelo exterior, com categorias menores da Seleção Brasileira no currículo, formados na base de grandes clubes. Mas, sobretudo, a quilometragem nas três divisões inferiores do futebol paulista é extensa. Em 2016, o goleiro Airon brilhou na Santacruzense, o zagueiro Renato Oliveira foi capitão do Paulista d e Jundiaí, o volante Maicon Douglas foi o melhor jogador do Norusca, o meia Diego Iacotela marcou 15 gols pelo Taboão da Serra na Bezinha e o atacante Bruno Rodrigues, além de três gols, foi garçom do Atibaia na última A3. Além disso, há muitos jogadores identificados com a região, nascidos em Bauru, Agudos, Marília, Ribeirão Preto… Muita gente perto de casa, das famílias, com a cabeça boa e focada no acesso. Pra terminar o tópico: olho na molecada que o Alvirrubro está apostando: o lateral-esquerdo Rael, o volante Rafinha e os atacantes Aguilar e Juninho Bueno.

 

2 O técnico Marcelo Sangaletti promete ser uma ótima surpresa

A desconfiança inicial foi compreensível quando o nome de Sangaletti foi anunciado como treinador para a Série A3. Afinal, será seu primeiro trabalho como treinador. Mas o voto de confiança foi na mesma proporção, pois o que se viu no dia a dia foi diálogo, simplicidade e muita vontade de mesclar conceitos táticos modernos com a bagagem dos tempos de jogador. Só o tempo vai dizer, mas Sangaletti preparou-se para esse momento, para iniciar uma ascensão, um projeto de carreira mesmo. E escolheu a grande vitrine que é o Noroeste como primeiro degrau.

 

3 O relacionamento clube/torcedor melhorou bastante

noroeste-torcedores

A perda de identidade tão lamentada nos últimos anos não é algo que se recupera rápido. Mas a atual gestão noroestina tem se esforçado, reaproximando-se do torcedor. Sem invencionices, fazendo o que é obrigatório hoje: um perfil pulsante nas redes sociais, mantendo a galera bem informada de tudo o que vem acontecendo no clube. E também estimulando, convocando para o jogo — a meta de 5 mil na estreia é ousada, mas por que não? —, divulgando as vantagens de ser sócio-torcedor. Principalmente, colocando o apaixonado pelo Noroeste como parte integrante desse processo, enviando vídeos, mostrando suas tatuagens apaixonadas, respondendo a seus questionamentos nos comentários dos posts.

 

4 O clube está empenhado em melhorar

O presidente Estevan e o amigo e sócio Alecsandro, atacante do Palmeiras: todos pelo Norusca
O presidente Estevan e o amigo e sócio Alecsandro, atacante do Palmeiras: todos pelo Norusca

O clube aderiu ao ProFut, o aluguel da Panela de Pressão finalmente foi renovado, os perrengues decorrentes de dívidas trabalhistas deram um trégua. O programa de sócio-torcedor (aqui) tem quase 700 adesões e gerou grana importante para trazer reforços. Além disso, a diretoria cumpriu a promessa de entregar camisas oficiais aos planos que tinham esse direito — por mais que seja obrigação, a palavra noroestina valeu menos em outros tempos. Até uma coleção de camisetas bem descoladas foi lançada, pela grife Diffe (propriedade do presidente Estevan Pegoraro), com receita revertida para o clube — uma simpática forma de aumentar ainda mais a empatia entre time e cidade.

 

5 O Alfredão é um barato!

Na alegria ou na tristeza, na elite ou na Bezinha, o estádio Alfredo de Castilho está lá, simplezinho, aconchegante, sempre divertido. Comer amendoim ou chupar picolé à sombra dos eucaliptos, xingar o juiz — ou dar risadas com os xingamentos criativos ao lado —, bater papo com a rubraiada no intervalo. A saudade acabou, gente! Todo mundo domingo no Alfredão!

ONDE COMPRAR INGRESSOS ANTECIPADOS • preços promocionais de R$ 10 (arquibancada) e R$  20 (cadeira)

• Secretaria do Estádio Dr. Alfredo de Castilho: rua Benedito Eleutério, quadra 3, s/nº, Vila Pacífico. Telefone: (14) 3010-1963 (9h às 17h)

• Loja Merci Collections: rua Araújo Leite, 35-73, Vila Universitária (9h às 19h)

• Loja Adidas: Boulevard Shopping (10h às 22h)

• Loja Music Sound: Bauru Shopping (10h às 22h)

• Banca Topázio: Supermercado Tauste (9h às 18h)

• Banca do Adilson: rua Treze de Maio com Primeiro de Agosto, Centro (9h às 18h)

• Pé Quente Calçados: av. Dr. Marcos de Paula Raphael, 13-08, Mary Dota (9h às 18h)

• Stillo Materiais para Construção: rua Lindolpho Silva Sobrinho, 1 40, Geisel. Telefone: (14) 3281-2212 (horário comercial)

Informações no Noroeste: 3010-1963

 

Fotos: Bruno Freitas/Noroeste

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ABDA

Plantão de conquistas ABDA: bicampeã paulista sub-17 no polo aquático feminino

abda-retrancaPara dar conta de tantas vitórias da Associação Bauruense de Desportos Aquáticos (ABDA), não vai ter jeito: só reunindo num verdadeiro plantão. Todo final de semana pousam muitas medalhas sobre o brasão azul que, desde 2010, vem escrevendo uma bela história no esporte, levando o nome da Cidade Sem Limites para todos os cantos — nas piscinas e nas pistas.

As três medalhas do velocista Cleverson Junior, no Sul-Americano sub-18 de atletismo, aliás, já estão relatadas em outro texto (clique aqui). As que vieram das piscinas, você confere abaixo:

BICAMPEÃS

A ABDA conquistou no último final de semana o bicampeonato paulista sub-17 (foto acima), derrotando o Pinheiros na decisão por 10 a 8 — destaque para os três gols de Mylla Pereira. Na semifinal, as meninas massacraram o Sesi por 17 a 5. Letícia Libório terminou como artilheira da competição, com 25 gols, seguida pela colega de time Kemily Leão, com 22.

No masculino da mesma categoria, o time masculino da ABDA (com idade sub-16) terminou com o vice-campeonato, perdendo a final para o Sesi por 8 a 7, depois de passar pelo Pinheiros na semifinal, por 6 a 5 — o goleador bauruense no final de semana foi Thyago Ferreira, com cinco gols nas duas partias. A exemplo do feminino, os meninos da ABDA lideraram a artilharia do Paulista sub-17, com Pedro Zwicker (29 gols) e Jonathan Cardoso (28).

TRÊS MEDALHAS

Leonardo Suzuki (primeiro à esquerda): três pódios
Leonardo Suzuki (primeiro à esquerda): três pódios

Leonardo Suzuki conquistou três medalhas no Campeonato Paulista Júnior e Sênior de Natação, disputado na sede do Corinthians, no Parque São Jorge. Foram duas pratas (100m e 200m costas) e um bronze (400m livre). “Gostei muito dos meus resultados, agora é focar na última competição do ano, onde quero obter as minhas melhores marcas pessoais e sonhar com uma vaga no mundial júnior de 2017”, disse Suzuki, via assessoria.

Além dele, representaram a ABDA na competição Cadu Lanças, Gabriela Garcia, Igor Almeida, João Victor Botelho, Mikael Messias e Pedro Otacílio. Todos eles melhoraram suas marcas pessoais. “Estamos evoluindo a cada campeonato e os atletas vêm correspondendo bem. A evolução é constante e o trabalho continua”, celebrou o técnico Diego Willian.

SUCESSO PARALÍMPICO

abda-correiosA equipe de natação paralímpica da ABDA trouxe dez medalhas da terceira etapa do Circuito Nacional Caixa Loterias — duas de ouro, duas de prata e seis de bronze. A competição, maior evento paralímpico do país, reuniu 690 atletas entre os dias 11 e 13 de novembro, em São Paulo, em disputas de atletismo, natação e halterofilismo. Essa etapa definiu o ranking nacional dessas três modalidades.

FESTA EM CASA

Enquanto se buscavam medalhas na Argentina e em São Paulo, a molecada fazia a festa na Arena ABDA. No final de semana, foi disputado o Campeonato Interno de polo aquático, na categoria sub-11 (foto abaixo).

abda-interno-polo-sub-11

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Noroeste

Noroeste conhece fórmula do Paulista A3 de 2017. Vai ser osso…

retranca-ECNSe já não seria fácil havendo apenas duas vagas de acesso e sendo seis para o rebaixamento, o Noroeste conheceu mais um obstáculo na retomada por mais um degrau no futebol paulista. A Série A3 do Campeonato Paulista, em 2017, deixará de ter dois grupos quadrangulares na fase final, dando lugar ao mata-mata, conforme definido no Conselho Técnico realizado na sede da Federação Paulista, ontem (31/out).

Depois da primeira fase (20 clubes jogando entre si em turno único), os oito classificados formaram confrontos quartas de final, em ida e volta, para conhecer os semifinalistas. Novamente em ida e volta, os dois classificados para a decisão garantirão acesso para a A2 de 2018. Isto é: se antes havia seis jogos decisivos para tentar subir, agora serão testes cardíacos em duas etapas… Daí a necessidade de fazer uma boa fase de classificação para ter a oportunidade de decidir em casa.

O presidente noroestino Estevan Pegoraro esteve no Conselho Técnico
O presidente noroestino Estevan Pegoraro esteve no Conselho Técnico

Claro, estou considerando que o Norusca irá brigar pelo acesso, mesmo sabendo que a menos de 90 dias da estreia, não tem treinador nem elenco. Como é sabido, a adesão dos noroestinos ao plano de sócio-torcedor será fundamental para gerar receita e, consequentemente, montar uma equipe competitiva. Para informar-se e aderir, clique aqui.

ADVERSÁRIOS
Estarão na luta da Terceirona estadual, contra o Noroeste, outros onze remanescentes da A3 2016: Flamengo de Guarulhos, Atibaia, Matonense, São Carlos, Catanduvense, Nacional, Osasco, Olímpia, Comercial, Inter de Limeira e São José dos Campos. Juntam-se a eles cinco rebaixados da A2 (Paulista de Jundiaí, Monte Azul, Independente de Limeira, Marília e Rio Branco), já que o sexto, o Atlético Sorocaba, desistiu da disputa e dá lugar ao Taboão da Serra, terceiro colocado da Bezinha, que sobe junto com Portuguesa Santista (campeã) e Porto Feliz (vice).

A Série A3 começa no dia 29 de janeiro e termina em 28 de maio.

 

Fotos: Rodrigo Corsi/FPF