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Este é o adversário do Noroeste em amistoso do Centenário

O gerente de futebol do Noroeste, Ricardo Occhiuto, informou após o jogo-treino desta sexta-feira, 9 (vitória de 3 a 0 sobre o São Carlos), o adversário do clube em jogo festivo pelo Centenário.

O Trem-Bala irá enfrentar o Estoril Praia, de Portugal, dia 21 de julho, às 20h, no Alfredão.

O Estoril tem como sócio majoritário a Traffic Sports, braço do grupo Traffic (TV Tem, Diário de S.Paulo, Rede Bom Dia, etc.) e desembarcou há poucos dias no Brasil para realizar pré-temporada. O clube português está treinando em Porto Feliz, na Academia Traffic. Disputa a Segunda Divisão da Liga de Portugal e teminou em nono lugar a última temporada. Além disso, é o atual campeão da Liga Intencalar (liga dos reservas), que serve para dar ritmo a jogadores pouco aproveitados, tipo de torneio comum nas federações europeias.

Luciano Bebê: reencontro com a torcida noroestina no Alfredão

O time é treinado pelo brasileiro Vinícius Eutrópio e tem em seu elenco mais de dez jogadores brasileiros, dois deles conhecidos da torcida noroestina: o atacante Alex Afonso (ex-Ituano e Palmeiras) e um ex-ídolo, o meia Luciano Bebê, campeão da Copa FPF em 2005 e cérebro do meio-campo na melhor campanha da história noroestina no Paulistão, em 2006 (4º lugar).

O gerente Occhiuto informou ainda que valores de ingressos e ações de marketing ainda não estão definidos, mas prometeu novidades.

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Laranja x Fúria

Ah, os números…
(Texto publicado na coluna Canhota 10 do jornal Bom Dia Bauru de 8 de julho de 2010)

Inicio a coluna com a mesma frase da semana passada: números ajudam a entender o futebol. Apenas entender, pois esse esporte não prima pela exatidão, como o Uruguai provou nas quartas, superando Gana de forma inacreditável. Mas, definida a grande final da Copa do Mundo, um passeio pelos dados (oficiais da FIFA) trouxe alguns pontos interessantes para imaginar como será o duelo de 11 de julho.

O genial Xavi também concorre a melhor do Mundial

Vendo o estilo jogo da Espanha, parece ser um time que cisca, cisca e pouco finaliza. Melhor olhar direito. É o time que mais chutou a gol no Mundial: 103 vezes – a Holanda, 80. Como explicar, então, os míseros sete gols em seis partidas da Fúria? A pontaria. Apenas 39% foram no rumo da baliza – os da Laranja, mais eficientes, 51% e média de dois gols por jogo.

O preciosismo Espanhol foi bem ilustrado pelo incrível gol que Pedro perdeu contra a Alemanha, na semifinal de ontem. Como não passou aquela bola para Fernando Torres, livre? La Roja abusa do toque de bola. Foram exatos 3.387 passes, 81% deles certos – o time de Van Bommel, 72%. Tantos toques a ponto de os súditos do rei Juan Calos sempre se aproximarem da área adversária e, consequentemente, ficarem pouco em impedimento (foram apenas seis vezes no torneio – os súditos da princesa Máxima, 24 vezes!).

A Holanda é famosa por atuar com pontas. Deduz-se, então, que vai muito à linha de fundo, certo? Foram 87 cruzamentos na área adversária – a Espanha, entretanto, centrou 146 vezes (68% a mais). Os holandeses sempre foram elogiados pelo futebol solto e ofensivo, mas insuficiente para ganhar uma Copa. Pois eles aprenderam a endurecer o jogo. São a seleção mais faltosa e mais punida com cartões na África do Sul: 98 infrações e 15 amarelos – os espanhois são os segundos que menos fizeram faltas (62), receberam apenas dois cartões e foram os que mais apanharam (106 vezes).

Sneijder, forte candidato a artilheiro e craque da Copa

Como pode notar, pelos números a Fúria pode fazer suco da Laranja. Um chocolate técnico, de poucos gols e muitos toques de efeito – principalmente nas tabelas entre Xavi e Iniesta. Mas a Holanda não joga como a Alemanha. Os comandados de Vicente Del Bosque atacam com perigo com poucos jogadores, isto é, sem se expor ao contra-ataque (a arma alemã). Os herdeiros de Cruyff dependem muito do estilo cadenciado de Sneijder e, para tanto, obrigarão os espanhois a um jogo aberto, lá e cá. Garantia de bom jogo para o público.

Ah! As duas seleções nunca se enfrentaram em Copa do Mundo e, em toda a história, foram apenas oito confrontos, que derrubam o baile espanhol das estatísticas desta Copa: quatro vitórias da Holanda, três da Espanha… Que venha o domingo, que vença o melhor. O futebol já saiu vitorioso.

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Noroeste de todos os tempos

A 94FM promoveu eleição online dos melhores jogadores, treinador e dirigente da história do Esporte Clube Noroeste. Com a proximidade das festividades do Centenário, boa hora para relembrar os escolhidos, eternos merecedores de homenagens. A descrição de cada um deles é de Paulo Sérgio Simonetti, diretor da 94FM e grande nome da locução esportiva bauruense – há dois anos ele me mostrou arquivos de áudio, que belo grito de gol!

AMÉLIO (goleiro)
Um dos maiores goleiros da história de Bauru. Apesar da pouca altura tinha grande elasticidade.

XANDU (lateral-direito)
Ícone do futebol bauruense. Campeão de 43 e 53, no primeiro acesso do Noroeste.

TECÃO (zagueiro central)
Mais uma revelação da cidade. Lançado por Bolão, chegou ao São Paulo ainda garoto.

MÁRCIO ARAÚJO (quarto-zagueiro)
Sua aquisição junto ao São Paulo foi um sonho. Ele liderou aquela equipe inesquecível que emocionou a torcida noroestina.

PIERRE (lateral-esquerdo)
Contratado junto com Gaspar e Diógenes, veio da Ferroviária e conquistou Bauru pela raça e categoria.

LORICO (volante)
Um nome lendário aqui e respeitado no Brasil. Um talentoso médio volante revelado na Escolinha da Portuguesa Santista. Foi ídolo da torcida.

RANULFO (armador)
Ranulfo – Para muitos cronistas e torcedores foi o maior jogador de futebol da história do Noroeste.

RODRIGUES (ponta-direita)
Jogou tanto de ponta como de centro avante. Sempre foi artilheiro.

ZÉ CARLOS (meia direita)
Super- craque. Lenda viva do nosso futebol. Figura importante na consagração de Toninho Guerreiro.

TONINHO GUERREIRO (centroavante)
Goleador do Noroeste. Seu futebol o transportou para o Santos e São Paulo. Um grande injustiçado na Seleção Brasileira.

BARONINHO (ponta-esquerda)
Mais uma revelação bauruense. Foi campeão pelo Palmeiras e campeão do Mundo pelo Flamengo de Zico.

VARLEY BATISTA DE CARVALHO (treinador)
Levou o Noroeste à Divisão Especial em 1986 num dos acessos mais difíceis da história do clube e salvou muitas vezes a equipe do rebaixamento.

CLÁUDIO AMANTINI (dirigente)
Sua figura se funde com a do próprio Noroeste. Foi presidente em várias oportunidades e levou o clube de volta à elite em 1970 num feito histórico.

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Noroeste poderá ter adversário estrangeiro em amistoso festivo

Bastidores da apresentação à imprensa: Occhiuto cumprimenta o atacante Paulo Roberto. Em seguida, ele falou de projetos do clube

Durante a apresentação do atacante Paulo Roberto, de 25 anos (ex-Atlético Sorocaba), membros da cúpula noroestina afirmaram, em conversa com profissionais de imprensa, estar correndo atrás de um adversário para um amistoso em comemoração do centenário do clube.

O gerente de futebol Ricardo Occhiuto contou a mim e aos repórteres Jota Martins (87FM) e Thiago Navarro (Jornada Esportiva) que várias ações estão sendo planejadas, entre elas um amistoso. O grande sonho de enfrentar o Corinthians, que completa 100 anos no mesmo dia, não está descartado. Segundo Occhiuto, essa possibilidade está sendo levantada pessoalmente pelo presidente Damião Garcia, conselheiro vitalício do Corinthians e com bom relacionamento com o clube alvinegro.

Perguntado sobre um possível amistoso com um clube estrangeiro, o assessor de marketing Evaldo Armani acha possível, e citou a parceria com profissionais da Universidade do Sagrado Coração para levar à frente o projeto – lembrou que o chanceler da USC, Rodrigo Rocha, é natural do Chile e poderia estreitar algum contato com um clube daquele país.

Na ocasião, o gerente Occhiuto disse que não vai medir esforços para atrair o torcedor para o estádio e que em breve haverá novidades nesse sentido. Em entrevista a Renan Biazotti, da 94FM, confirmou o valor dos ingressos nos jogos da Copa Paulista: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

O atacante, de 25 anos, espera se recuperar de primeiro semestre irregular em Sorocaba

Paulo Roberto
De fala calma, o novo atacante do Noroeste prometeu empenho e gols por seu novo clube. Espera fazer um bom papel na Copa Paulista para continuar no grupo que disputará o Paullistão 2011. Com 1,88m, é forte no jogo aéreo e sabe da responsabilidade de brigar pela camisa 9, tão consagrada pelos gols de Zé Carlos no primeiro semestre.

Em conversa com os colegas de crônica, é consenso que Adílson Souza ainda não emplacou no clube e, portanto, são grandes as chances de Paulo Roberto se tornar titular.

Nota: foi a primeira vez que estive no complexo Alfredo de Castilho pelo Canhota 10. A receptividade de Occhiuto e Armani foi bacana, sobretudo a do assessor de imprensa, Erlinton Goulart. Deixei claro que o conteúdo do site é predominantemente opinativo, e não noticioso. Estarei nos jogos no Alfredão e eventualmente posso acompanhar bastidores, como aconteceu hoje: a conversa com os dirigentes rendeu esta boa pauta.

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É CAMPEÃO! Relembre o título de 2005

Talvez o Noroeste desperte tanta paixão em seus torcedores por suas peculiaridades. Além de suas conquistas serem em sua maioria sofridas, outro fator é a identificação dos jogadores com o clube. Mesmo em tempos de contratos curtos, há atletas que, nos anos recentes, defenderam o Norusca por muitas temporadas. Bonfim e Marcelinho são o maior exemplo.

Bonfim era o capitão do time na Copa FPF 2005 e, cinco anos depois, vai novamente ajudar o time, agora na Copa Paulista. Não reclamou, em momento algum, da reserva na campanha da Série A2, no primeiro semestre. Demonstra gratidão pelo clube como poucos. E respeita muito a torcida.

Marcelinho é outro que ainda veste alvirrubo – no momento, emprestado ao Santo André, mas volta para o Paulistão. É um coringa. Foi meia quando moleque, profissionalizou-se como quarto-zagueiro, já quebrou galho na lateral-esquerda e fez um baita campeonato no acesso deste ano como volante. Em 2005, foi do inferno ao céu nas finais da Copa FPF: falhou em um dos gols do Rio Claro no jogo de ida, em Bauru (Norusca 3 a 2), mas em Rio Claro, desempatou a partida para o Alvirrubro, quando estava 2 a 2 (terminou 4 a 2). Gol importantíssimo, pois vitória do rival por qualquer placar deixaria o título para os donos da casa.

A seguir, reproduzo textos de dois colegas jornalistas que contam a história daquela decisão que rendeu o título mais recente da história do Noroeste – e o único troféu da era Damião Garcia (já que o título do interior de 2006 não é oficial). São textos longos, mas estou certo de que o norestino irá se deliciar com a lembrança.

1º jogo
Bom Dia Bauru (edição número 001!!!), 20 de novembro de 2005

Noroeste ensaia goleada, mas bate o Rio Claro por apenas 1 gol
No primeiro jogo da final da Copa FPF, Noroeste faz três gols no 1º tempo, mas permite reação
Por JÚLIO PENARIOL

O Noroeste venceu o Rio Claro ontem, no estádio Alfredo de Castilho, por 3 x 2, na primeira partida válida pela final da Copa Federação Paulista de Futebol (FPF).
Com o resultado, a equipe bauruense está a um empate de disputa a Copa do Brasil pela primeira vez. Se for vice, jogará a Série C do Brasileirão do ano que vem.
O jogo de volta será no próximo domingo, em Rio Claro, às 11h. A equipe da casa, por ter feito melhor campanha nas outras fases, precisa de uma vitória simples para ficar com o título.

Começo quente
Jogando com três homens de frente, o Noroeste partiu para cima e abriu o marcador aos 14 minutos, em uma cobrança de pênalti pelo artilheiro Felipe.
Aos 26, o lateral-esquerdo Marcelo Santos cruzou na área e Felipe desvia de cabeça, de leve. O árbitro, porém, credita o gol para Marcelo Santos.
Em bela jogada pela esquerda, Otacílio Neto chuta e Buiú aproveita rebote do goleiro para fazer o terceiro gol do Norusca.
Mas o que parecia que iria terminar em goleada, mudou de figura. Ainda no primeiro tempo, Vinícius arranca pela direita e diminui. O mesmo Vinícius, na segunda etapa, dá números finais ao placar. No final do jogo, mesmo com a derrota, os jogadores de Rio Claro saíram de campo festejando o resultado.

O Noroeste jogou com Gustavo; Cacá, Bonfim, Marcelinho e Marcelo Santos; Danilo, Luiz Carlos, Wellington e Buiú; Otacílio Neto e Felipe (Teco).
Foram 4.079 pagantes no Alfredão

2ºjogo
Trecho do livro “A voz da geral: do fracasso à glória em quatro anos

Por BRUNO MESTRINELLI

Depois de três horas de viagem, os bauruenses chegaram ao estádio da cidade, que já estava tomado pelos torcedores do time adversário. Eram cerca de 500 pessoas, entre os membros da Sangue Rubro, torcedores da região de Rio Claro e bauruenses que viajaram de carro. Enfim, o Noroeste não estaria só. Teria muito apoio na disputa da decisão da Copa FPF.

Após certa espera, os torcedores se acomodaram nas modestas arquibancadas do estádio rio-clarense. – Vamos ver o Noroeste ser campeão. Quer ver esse time na Copa do Brasil. Série C a gente garante no Paulistão do ano que vem – dizia Pavanello, enquanto tirava algumas fotos com a nova máquina digital adquirida para registrar os momentos históricos da torcida e, principalmente, do Noroeste.
– Tira aquele caminhão de chopp ali, Pava. Eles acham que vão ficar com o título – ironizava Niltinho, sobre o chopp encomendado pela diretoria do Rio Claro. Precisando da vitória, o Rio Claro partiu para cima do Norusca. Logo aos 3 minutos, a primeira chance foi criada quando Marcelinho fez grande jogada pela esquerda e passou para Luciano Gigante, que chutou cruzado para fora.
Depois de perder duas boas chances com Marcelinho, o Galo chegou ao gol. Aos 11, em jogada iniciada pela esquerda, Alan chutou para a área e Cristiano acabou desviando contra o próprio gol. A desvantagem complicou ainda mais o posicionamento do Noroeste em campo, que não conseguia conter a pressão adversária. – Estamos recebendo uma pressão incrível. Precisamos acalmar a bola na defesa e não amarela aqui. Nosso time é melhor – gritava um torcedor desconhecido, provavelmente morador da região.

Mesmo com a presença da torcida do Noroeste, o time de Bauru não conseguia se encontrar em campo. Aos 35, o placar quase foi ampliado, quando Alan, que importunava muito a defesa do Norusca, aproveitou a falha no meio de campo e entrou na área pela esquerda, calculou minuciosamente e acabou dando um toque de leve na bola, acertando a trave.
Em outra delas, Alan passo na medida para Vinícius que, de frente para o goleiro Defendi, desperdiçou, na boa defesa do bauruense. Era um verdadeiro jogaço. Nos quinze minutos finais, o Noroeste encontrou um melhor posicionamento e equilibrou a partida. Em uma das raras chances que teve, aos 40 minutos, Luciano Bebê acertou boa cobrança de falta e empatou o jogo, fazendo explodir a torcida de Bauru.

– Eu não costumo marcar gols de falta, mas Deus fez com que ele saísse no momento especial – comemorava Luciano Bebê, sem saber o que viria no segundo tempo.

O final do primeiro tempo acabou repetindo-se no começo do segundo. O Noroeste mostrou que a pontaria estava calibrada e virou o jogo logo aos 2 minutos. Em cobrança de falta, Otacílio Neto soltou a bomba com o pé esquerdo e acertou o canto alto direito. A bola ainda bateu no travessão antes de entrar.

Na saída de bola, quase o empate. Vinícius cabeceou e Tobias tirou a bola do seu destino, quase sobre a linha. Um recomeço de partida corrido, agitando as duas torcidas, que faziam um bonito espetáculo de cores, em azul e vermelho, e de gritos de incentivo. Mesmo com a vantagem, o Noroeste seguiu com o mesmo erro e, acuado em seu campo de defesa, deixava o Rio Claro penetrar em sua área. Com o atacante Bispo em lugar do zagueiro Dener, o Galo Azul ficava ainda mais ofensivo. Aos 9, após sufocar, a bola é erguida na área e Wagner mandou de cabeça para a rede. O jogo seguia quente, inclusive com jogadas mais duras, mas o árbitro Paulo César de Oliveira poupava os cartões. Dessa maneira, algumas boas chances do time da casa acabaram saindo em cobranças de falta. Aos 22, Luciano Gigante cobrou com categoria e a bola raspou o travessão. O excelente aproveitamento em chutes a gol do Noroeste acabou sendo o fator decisivo para o título. Aos 28, Marcelinho ficou com espaço pelo lado esquerdo da área, chutou cruzado e comemorou o terceiro gol dos visitantes.

A partir desse gol, o controle do jogo passou para o Noroeste. A torcida já comemorava. Pulava, escalava o alambrado, e gritava “olé, olé, olé”. – Estamos ficando mal acostumados! Vamos ganhar um título! Depois de chorar muito pelo Noroeste, por tristeza, agora estamos chorando de felicidade! – dizia Pavanello, abraçado com outros torcedores. Quase ninguém mais prestava atenção no jogo. Estavam todos comemorando quando Buiú ainda marcou o quarto gol, entrando em velocidade na área, cortando para o meio e chutando forte para, nos minutos finais, fazer a festa também dos jogadores. Depois de 10 anos, o Noroeste conquistava um título. O título era do Noroeste e a torcida, antes triste com o clube, passava mais um momento inesquecível.

O Noroeste jogou com Rafael Defendi; Cacá, Cristiano, Bonfim e Marcelinho; Danilo (Teco), Tobias, Luiz Carlos e Luciano Bebê; Felipe (Buiú) e Otacílio Neto (Otávio).