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Jorginho Paulista e Rafael Muçamba vão fazer falta ao Noroeste?

Jorginho Paulista e Rafael Muçamba rescindem contrato com o Noroeste. CANHOTA 10 opina

Não que tenha sido uma notícia surpreendente, a tendência é que aos poucos os jogadores trazidos pelo ex-gestor Fabiano Larangeira saiam do clube — bem que Marcos Aurélio e Márcio Luiz poderiam ficar! –, mas às vésperas de um jogo decisivo para a sobrevivência na Copa Paulista… Nessa terça, o lateral-esquerdo Jorginho Paulista e o volante Rafael Muçamba se desligaram do Noroeste. As rescisões, inclusive, já foram publicadas no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A pressa se deve à busca por oportunidade em alguma divisão do futebol nacional. O prazo de inscrição da Série D já se encerrou (em 30 de agosto). Mas resta a chance na B (30 de setembro) e na C (18 de outubro). E caso sonhem alto, o prazo na elite nacional se expira em 4 de outubro. Outra opção para os agora ex-noroestinos são os torneios estaduais semelhantes à Copa Paulista, caso encontrem algum clube que esteja pagando em dia, já que aqui pouco (ou nada) viram a cor do dinheiro.

Mas, cá entre nós, farão falta ao Noroeste?

Jorginho Paulista, certamente, não. Além do fôlego duvidoso (quando avançava, não voltava para marcar e só se recompunha na jogada seguinte), pegou mal a declaração que deu após a partida em Franca, sobre a qualidade do elenco, questionando seus colegas. E sua saída traz boa notícia: o bom menino Douglas (que sabe-se lá havia sido sacado) volta à lateral-esquerda.

Rafael Muçamba já é o outro caso. Era o capitão da equipe e vinha se configurando num bom cão de guarda. Entretanto, por ter deficiência técnica na saída de bola, não ganha o rótulo de insubstituível. Ainda mais num momento em que o Norusca precisará abrir mão de um dos volantes na escalação.

Que tenham sucesso no novo rumo de suas carreiras.

Michel no ataque!
Fica a sugestão, aliás já dada na crônica sobre o empate em Rio Preto. Michel Neves foi titular em boa parte da campanha do Internacional campeão da Libertadores 2006 jogando de meia-atacante. Pode, portanto, atuar perfeitamente como segundo homem na frente, no luga do esforçado Cléberson.

Edinho Machado esboçou em coletivo formação ofensiva até demais, com um volante, três meias e dois atacantes: Yuri; Josimar Jr, Marcos Aurélio, Magrão e Douglas; Alex Bacci, Michel Neves, Marco Túlio e Márcio Luiz; Cléberson e Zé Roni. Numa opção mais segura, Neves ou Túlio dá lugar a Ruan.

Melhor seria se Bacci ganhasse a companhia de Ruan (ou Pedro) e Neves ficasse ao lado de Zé Roni no ataque — ou mesmo o menino Aguiar.

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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