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Itabom/Bauru no Jogo das Estrelas 2012

Como era de se imaginar, o Bauru Basket estará bem representado no Jogo das Estrelas 2012 do Novo Basquete Brasil (NBB) – dias 9 e 10 de março, em Franca. Fischer, atual campeão do desafio de três pontos, já era nome certo. Larry Taylor (armador mais votado para o time NBB Mundo) e Jeff Agba (o jogador mais lembrado entre todos!) também eram esperados. A grande novidade é a presença de Guerrinha, escolhido para comandar o time NBB Brasil. Isso mostra o prestígio entre os colegas, já que o peso do voto dos treinadores era maior – capitães das equipes, imprensa e convidados também escolheram os elencos. Fischer e Douglas Nunes também foram mencionados.

Agora, chegou a vez do público. No hotsite do Jogo das Estrelas, a galera irá escolher os cinco titulares de cada equipe. Eu já apontei os meus:

NBB Brasil: Fúlvio, Alex, Marquinhos, Giovannoni e Murilo.

NBB Mundo: Larry, Shamell, Robert Day, Kammerichs e Jeff Agba.

Será curioso ver Guerrinha voltando a comandar o ala Marquinhos, por quem não nutre muita simpatia. Fica a torcida para o ala Gui passar nas eliminatórias para o desafio de enterradas – os concorrentes do desafio de habilidades serão indicados pela Liga. E tomara que o alienígena Larry volte a protagonizar lances como este (no final do vídeo):

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Itabom/Bauru perde jogo-chave para o Paulistano

Alex arremessa marcado por Larry: ex-guerreiro mostrou serviço contra os colegas

Já foi o tempo em que viajar para São Paulo era garantia de trazer vitória do tradicional clube da capital. O Paulistano, que já bateu Uberlândia, Brasília e Flamengo em casa – mas perdeu para Limeira e Tijuca… -, venceu o Itabom/Bauru por 78 a 63. Menos mal que a diferença foi menor do que a da vitória imposta pelos guerreiros no turno (96 a 73). Assim, num provável empate entre as duas equipes, Bauru leva vantagem no confronto direto. E a campanha dos dois times, hoje, é idêntica: 13 vitórias em 20 jogos.

O ala Alex foi um dos destaques do jogo, com 16 pontos e 9 rebotes. Pedro converteu cinco bolas de três pontos e também desequilibrou. Larry, mais uma vez, fez sua parte, com 19 pontos, 9 rebotes e 5 assistências.

O próximo confronto, dia 25, será contra Uberlândia, que só perdeu uma vez em casa… A esperança é que Pilar, Douglas, Gui e Jeff Agba, todos baleados, tenham condições de jogo. Do contrário, pode colocar mais uma derrota na conta…

A seguir, algumas declarações pós-jogo, coletadas pelo repórter Chico José, do Jornada Esportiva:

“Estávamos determinados a vencer o jogo. Devo minha boa atuação aos meus companheiros. Fiquei feliz de encontrar meus amigos. É um jogo diferente, eu me exigi bastante para dar um pouco mais. Tem um cantinho no meu coração guardado para Bauru”, disse ALEX, agora camisa 10 do Paulistano.

“Pecamos na defesa o momento em que eles pressionaram”, concluiu o ala GUI, que também falou do problema na coxa, o que comprometeu sua semana de treinos e o deixou sem o ritmo ideal para o jogo.

“O Paulistano está num momento melhor do que a gente. Em casa a gente se supera, a torcida é muito importante, mas fora de casa o adversário também cresce. Nosso problema hoje foi no ataque e virou presa fácil sem o Douglas, contundido, e com o Jeff atuando no sacrifício. Nós administramos os problemas, mas a diferença no confronto direto foi o ponto positivo. Vamos torcer para que a contusão do Douglas não seja forte. Ainda estamos no grupo dos seis primeiros e temos que administrar essa boa colocação para chegar bem nos playoffs”, avaliou o treinador bauruense, GUERRINHA.

“A cobrança da torcida e da imprensa nos ajuda, mas às vezes os jogadores, por estarem em formação, sentem. E eles têm limitações. Só craque como o Larry não oscila”, concluiu o técnico dos guerreiros.

EM TEMPO: existe a possibilidade de Larry Taylor fazer a prova na Polícia Federal (mais uma etapa do processo de naturalização) na semana que vem. Que talvez seja aplicada mesmo em Bauru. Quem acompanha os trâmites pessoalmente é o presidente do Itabom/Bauru, Joaquim Figueiredo. Como tem carnaval semana que vem, depois o time viaja para Uberlândia, melhor é aguardar… e torcer!

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Em tempo: a vitória do Bauru Basket sobre o Tijuca

Larry: cada dia mais alienígena em quadra

O jogo foi sábado, todo mundo já leu nos jornais, repercutiu no Facebook, enfim, estou atrasado. Mas ainda vale falar sobre a vitória do Itabom/Bauru, depois de três insucessos – ainda mais porque tem cliques legais, logo mais abaixo.

Era para ter sido mais fácil. Encarei como passeio em família, fui com esposa e filha, comprei pipoca, relaxei depois da pilha de nervos que foi a derrota para o Flamengo… E não é que o Tijuca engrossou o jogo? Raçudo, o time carioca, compensando na luta as deficiências técnicas. E, também como bons cariocas, marrentos que só os componentes da comissão técnica, que responderam às provocações dos torcedores que estavam atrás do banco – inclusive o treinador Miguel Angelo da Luz, que mandou uma meia dúzia para a ponte que partiu.

Apesar do jogo difícil, da displiscência no segundo quarto, vale comemorar o bom jogo de Jeff, que andava mal. Foram 22 pontos e 9 rebotes. Larry ficou quase todo o tempo em quadra para, com duplo-duplo (20 pontos e 11 assistências) garantir a vitória por 87 a 81, concluindo lances decisivos, ainda mais depois de duas bolas perdidas seguidas de Thyago Aleo. Agora, dois desafios duríssimos fora de casa: Paulistano e Uberlândia. Tem que trazer pelo menos uma vitória na bagagem.

“Vínhamos de três derrotas, algumas inesperadas e a vitória foi importante. Tijuca vem crescendo no campeonato, chegaram bons jogadores, o Rodrigo Bahia está bem. Não é um time bobo, é perigoso”, comentou o pivô ANDREZÃO, sobre a partida.

“A vitória era crucial, um jogo que não poderíamos perder. É um campeonato duro, temos que estar preparados para todos os adversários. Mas o jogador, inconscientemente, por ser um adversário teoricamente fácil… Tenho que fazer um trabalho para passar a importância do jogo. Acabamos ganhando, mas pode haver um dia com derrota e complicar tudo”, disse GUERRINHA sobre a habitual relaxada do time contra times mais fracos.

“Todas as vezes que perdemos o terceiro quarto, havíamos terminado muito bem o primeiro tempo. É normal o outro time vir do vestiário com um ‘é agora ou acabou!’. E nós voltamos com um ‘tudo bem’, que no basquete dura dois minutos. O contrário é melhor. É melhor terminar o primeiro tempo mal, porque volta mais ligado. Mas demos moral demais, fizemos Tijuca acreditar na vitória e corremos sério risco de perder”, ainda GUERRINHA, explicando a nova ‘síndrome’ do time, que agora vai mal no segundo quarto – antes era no terceiro.

“Bauru é muito forte, ainda mais com a torcida a favor, entramos mal no primeiro tempo, as conseguimos recuperar antes do intervalo. Voltamos com determinação, tentamos dar o máximo”, avaliou o armador GEGÊ, do Tijuca.

“É sempre bom voltar a Bauru. O pessoal daqui está fazendo um bom trabalho, a cidade está de parabéns”, elogiou o ala JEFFERSON SOBRAL, que disse ainda estar longe de sua forma ideal: “Falta muito ainda, joguei apenas cinco partidas, vai demorar um pouco para entrar em ritmo de jogo. Mas o que importa é que a equipe está melhorando e tem condições de se classificar“.

A seguir, fotos do confronto do último sábado (11/2):

Jeff aguarda, atento, arremesso de lance livre
Os guerreiros no ataque
O técnico campeão mundial Miguel Angelo da Luz: até ele respondeu às provocações dos torcedores
Larry e Jeff: eles comandaram a vitória bauruense
Gaúcho vai para a bandeja
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A derrota do Bauru Basket para o Flamengo: análise e entrevistas

Larry teve outra atuação de outro planeta

Não vou me alongar muito em análises. Foi um jogão, intenso, nervoso, disputado e qualquer um poderia sair com a vitória. A palpitação, a emoção durante toda a partida até dificulta uma análise apurada, quarto a quarto. Mas é certo que se o Itabom/Bauru não tivesse cochilado no final do segundo quarto – quando levou 20 pontos seguidos -, a vitória seria uma realidade.

O problema é que o Flamengo foi constante no jogo, esteve inferior apenas no início dos períodos dois e três. Mas no final desses mesmos quartos reagiu. Contou com a inspiração dos irmãos Machado (Marcelinho 16 pontos e Duda 14 – sendo quatro bolas de três em cinco chutes) e principalmente com o pivô argentino Kammerichs, 18 pontos, 7 rebotes e 5 assitências (confira a entrevista  com o campeão olímpico mais abaixo).

Larry foi um monstro, com 30 pontos, 5 assitências e 11 faltas recebidas. Douglas, aniversariante do dia, começou mal, mas reagiu e fez até duplo-duplo (14 pontos, 12 rebotes). Fischer manteve sua boa média, com 17 pontos. Talvez se Jeff tivesse atuado melhor (apenas 6 pontos e 4 rebotes, números tímidos para a temporada que vem fazendo).

Sobre a atuação de Jeff, em resposta a questionando do repórter João Paulo Benini, do Jornada Esportiva, Guerrinha deixou nas entrelinhas que talvez (eu disse talvez…) o norte-americano esteja reagindo a um provável (eu disse provável…) atraso de pagamento. “A gente está vivendo um momento administrativo muito complicado. Ele é americano… Apesar de ser uma pessoa muito dócil, muito compreensiva, que veio para cá num voto de confiança, pois não tínhamos como pagar, cada um sente a situação de uma forma diferente. Não tem tido nenhum problema com a gente, os jogadores estão dando o seu máximo…”.

Enfim, foi a sexta derrota bauruense, a terceira seguida. Hora de reagir! A seguir, depoimentos riquíssimos de Guerrinha, Fischer e do simpaticíssimo Kammerichs – que tirou fotos, interagiu com fãs, afagou crianças. Um gentleman – que nem combina com o estilo marrento e arrogante dos rubro-negros – que, pra variar, motivaram certo tumulto no fim do jogo.

GUERRINHA

“A gente não pôde fazer o revezamento no final. Quando fizemos, os outros não tiveram a mesma qualidade dos titulares. O Douglas contribuiu para o time, o Larry desequilibrou como sempre, o Fischer, enquanto teve fôlego, jogou muito bem. O Gui, dentro do que se pode esperar dele, foi muito bem, marcou bem o Marcelinho. Isso faz parte, elenco, revezamento… Fizemos um jogo bom, lutamos, a torcida participou legal. Mas o Flamengo mereceu a vitória”, analisando a partida.

“O time está precisando do melhor de cada um. O Mosso jogou muito mal, ao contrário da partida anterior. O André contribuiu, mas ainda não está pronto para assumir a responsabilidade. O Alex não entrou mal, mas ele cansa rápido, pois tem um problema sério de garganta. Como o Jeff não foi bem, se tivéssemos um jogador que entrasse bem como o Mosso entrou lá em São José, poderia ter sido diferente. Tentamos com o Gaúcho o jogo inteiro, mas ele não produziu nada! Faz parte… Com tudo isso, perder de dois pontos do Flamengo… Como diz nosso amigo Jordan, não existe derrota bonita nem vitória feita. Mas foi uma derrota digna, lutando dentro de nossas limitações”, sobre o revezamento.

“Se jogarmos contra Tijuca como jogamos hoje, certamente sairemos com a vitória”, prognóstico para sábado.

“A gente tentou usar da psicologia, da nossa experiência. Eu pedi dois tempos no segundo quarto, troquei o time e levamos 18 a 0 [na verdade, foi 20]. No intervalo, tive mais tempo para trabalhar melhor, pensar no revezamento. Mesmo assim, chegou o final e o time cansou. A gente tem que chegar com o time como chegou no último quarto, mas era um adversário de categoria. Não é demérito perder para o Flamengo. Alguns mostraram qualidade, mas não tivemos reposição à altura e faz parte…”, explicando como a bronca no intervalo surtiu efeito até o time cansar.

“A Liga das Américas ser em casa já é uma vantagem. O Interligas será, provavelmente, oitenta por cento em Buenos Aires. Mas a viagem é tranquila até São Paulo, mais duas horas de voo até Buenos Aires. Melhor do que ir até Joinville, Brasília, Belo Horizonte, Vila Velha… Então, a sequência de jogos pode até cansar, mas vai nos dar uma bagagem que os outros times têm – aqui vimos jogadores do Flamengo que decidiram o Pré-Olímpico por Argentina e Brasil. E quase que pedi o Marcelinho e o Caio Torres emprestados, porque estavam descansando no banco e a gente precisando de jogadores…”, brincou sobre a sobra de talentos dos cariocas, após analisar a maratona que vem pela frente.

FISCHER

“É o tipo de jogo que foi perfeito, um ótimo clima para jogo de basquete, só faltou ganhar. Conseguimos conquistar esse espaço no basquete nacional, tanto que o Flamengo vem e a gente se sente na obrigação de ganhar. O Flamengo é uma baita equipe, sai um jogador e o do banco entra melhor, eles têm muitas opções. É difícil jogar contra um time assim. Foi lamentável porque tínhamos que resgatar a derrota para Joinville, que pra mim ficou muito marcada”, analisou o camisa 14.

“É um momento especial, em que temos que saber conciliar jogos fora de casa e longas viagens. Voltamos, já encaramos o Flamengo, agora vem Tijuca, jogo duro, depois tem confronto direto com o Paulistano… O desafio é grande, estamos sabendo responder a momentos adversos, recuperamos no terceiro quarto depois de perder o ritmo no segundo. Mas vamos seguir em frente, vamos planejar jogo a jogo”, comentando a maratona de jogos que já começou.

“Eles fizeram o papel deles de reclamar. A arbitragem agiu certo, teve uma postura boa”, minimizando a confusão no final, quando o auxiliar técnico do Flamengo e o armador Fred quase partiram para a briga.

KAMMERICHS

“As partidas nunca são iguais. Eu tenho que apoiar a equipe na defesa, o ataque não é minha prioridade. Estou anotando pontos, é verdade, não pensava em marcar tantos pontos quando cheguei, mas devido à generosidade dos companheiros, fui encontrando meu lugar e ajudei a equipe a ganhar a partida”, avaliou seu desempenho e a vitória.

“O ambiente é muito lindo, é um dos ginásios com melhor ambiente. A torcida perto e animando a equipe todo o tempo. Bauru é um grande time, é um dos mais importantes da competição e por isso a vitória valia muitíssimo para nós. Foi muito difícil”, elogiou os guerreiros dentro da quadra e nas arquibancadas.

Kammerichs fez a diferença no jogo - e ganhou a simpatia da galera depois dele
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Imagens de Bauru 81 x 83 Flamengo

Antes do jogo: Marcelinho, concentradíssimo como sempre, e...
... Jeff Agba em sua curiosa e costumeira pose de mão no peito durante o hino BRASILEIRO!
Bola para o alto: muita emoção a partir dali
Breve reunião rubro-negra no cronômetro parado: concentração durante todo o jogo