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Imagens de Bauru 81 x 83 Flamengo

Antes do jogo: Marcelinho, concentradíssimo como sempre, e...
... Jeff Agba em sua curiosa e costumeira pose de mão no peito durante o hino BRASILEIRO!
Bola para o alto: muita emoção a partir dali
Breve reunião rubro-negra no cronômetro parado: concentração durante todo o jogo

 

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Bauru 1, Flamengo 2

Marcelinho é marcado por Renato na Arena HSBC novamente vazia... Foto de Leandra Benjamin/Fla Imagem/NBB (inclusive home)

Com desfalque de Jeff, guerreiros novamente dificultam vitória do Flamengo em casa

Com Jeff Agba suspenso e Douglas Nunes jogando no sacrifício, o Itabom/Bauru se superou. Teve atuação melhor do que a do jogo 2 e, faltando menos de um minuto para o final da partida, estava no páreo. Mas, novamente deu Flamengo (79 a 73). Agora, os bauruenses precisam ganhar em casa na sexta (29/4, 20h30) para forçar o quinto jogo, domingo, no Rio de Janeiro.

Ao contrário de ontem, quando foi citado por Guerrinha como um dos que não renderam (ao lado de Alex, novamente discreto), o ala Fischer foi o cestinha da partida, com 24 pontos. Destaque, entretanto, foi novamente o raçudo Pilar, com 14 pontos, sete rebotes e recorde de bolas roubadas na história dos playoffs do NBB (seis).

Menção mais do que honrosa para Douglas Nunes, que atuou no sacrifício, com dores. Ele foi importante, na ausência de Jeff, nos rebotes (pegou nove). “Ainda estou com dores. não estou cem por cento, mas acho que ajudei um pouco a equipe. Em Bauru, não tem pressão para o nosso lado, a pressão é deles, pois nós já ganhamos lá”, falou o camisa 13 ao repórter Thiago Navarro, do Jornada Esportiva.

Transcrevi outras declarações ao Jornada (outro grande trabalho dos colegas!). Confira:

Fischer
“Foi uma bela partida, digna de playoff. O time deles tem muita qualidade, o Hélio fez uma bela partida, foi o diferencial. Fosse em Bauru, teríamos vencido. Não tem jeito, temos que ganhar uma no Rio. Mas não está nada acabado, vamos focar na sexta.”

Hélio, armador do Flamengo
“Fomos mal nos três minutos finais, ontem foi no quarto inteiro. A tendência é reduzir esse mal momento no jogo, que sempre acontece. A torcida lá em Bauru pressiona, é um dos poucos lugares em que não temos torcida. Mas estamos focados e temos chances de vencer lá.”

Larry Taylor
“Erramos muitas bolas que normalmente fazemos. Agora é nossa vez, vencer sexta para voltar para o quinto jogo.”

Guerrinha
“Hoje foi um jogo mais equilibrado, do começo ao fim. A equipe fez uma partida de superação incrivel, com a falta do Jeff e o Douglas no sacrifício. A arbitragem foi ótima hoje, só errou uma bola, normal.T emos que fazer o fator casa sobre uma equipe fortíssima. Vamos fazer a festa em Bauru e voltar ao Rio, se Deus quiser. Em casa, somos mais fortes, a equipe vai jogar melhor. Se nossa bola de três cai hoje, teríamos vencido o jogo.”
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Bauru 1, Flamengo 1

Marcelinho: 23 de seus 26 pontos foram no arrasador primeiro tempo do Flamengo. Foto de Leandra Benjamin/Fla Imagem/NBB

Rubro-Negro chega a abrir 30 pontos, mas guerreiros apertam no fim, cheio de confusão

Tudo se encaminhava para uma vitória tranquila do Flamengo, que passeou no primeiro tempo (51 a 28), sobretudo no quarto inicial (30 a 12), mas os guerreiros lutaram até o fim. Se alguém desistiu de ouvir o Jornada Esportiva no meia da partida, não acreditaria que ela terminou em 79 a 71 para o time carioca, que fez apenas seis pontos no último período – tenso, com discussões, faltas técnicas e a infeliz desqualificação de Jeff Agba.

Sem contar com Douglas Nunes, contundido (e dúvida para o jogo 3), Bauru contou com o raçudo Pilar durante quase toda a partida. O camisa 17 fez duplo-duplo, com 16 pontos e dez rebotes. Jeff Agba foi o destaque dos números, também com duplo-duplo (19 pontos, 14 rebotes), além de dois tocos. O pivô norte-americano, porém, é desfalque certo na quarta, por causa da desqualificação (deu uma rasteira em Duda faltando três segundos para o jogo acabar…). Vai fazer muita falta.

Esse fim de jogo tenso, aliás, estabeleceu de vez a rivalidade entre as duas equipes. Tudo começou quando a arbitragem marcou falta em Marcelinho e Guerrinha reclamou que os 24 segundos de posse de bola já haviam estourado. Discussão armada, Marcelinho deu tapa na mesa – mais uma prova da arrogância rubro-negra… Tanta que o camisa 4 afirmou que o jogo em Bauru foi muito físico e emendou: “Se eles não tem capacidade de suportar um jogo físico aqui no Rio, paciência…”. Frase vinda do jogador mais chorão do NBB, chamado pelo ala Fischer, em entrevista pós-jogo, ao repórter Thiago Navarro, do Jornada, de “intocável”. Os dois se estranharam na confusão do último quarto.

Thiago, aliás, fez mais um grande trabalho de reportagem. Falou com Leandrinho, ex-Bauru, e o questionou sobre a ação judicial que move contra o extinto Bauru Basquete. Terminada a partida, ouviu de Guerrinha que o Flamengo iria ganhar mesmo sem os erros dos árbitros, mas que eles estragaram o jogo. “Saímos com uma vitória honrada, por buscar o placar e por causa da arbitragem”, disse.

“Tivemos dificuldades no primeiro tempo, Flamengo marcou muito bem e entramos relaxados, péssimos individualmente e coletivamente. No segundo tempo, reagimos e tivemos chance de vencer. A arbitragem se complicou, só acertou ao eliminar o Jeff, que não deveria ter feito aquilo. O Pilar jogou muito bem, tem esse jeitão estourado mesmo… Esse segundo tempo nos dá uma força grande para amanhã”, concluiu o treinador ao microfone do Jornada.

Para o jogo 3 do playoff (quartas de final), Pilar será ainda mais importante, por causa da ausência de Jeff. Durante a entrevista, Guerrinha, também na mira de repórteres cariocas, despistou que Douglas deverá ficar de fora. Mas desconfio que vá para o sacrifício… E Castellon, que jogou menos de dois minutos, precisará se impor quando entrar em quadra. Gui foi mais aproveitado e anotou seis pontos.

Está difícil? Sim. Mas quem tirou 22 pontos de vantagem (a partida estava 60 a 30 no início do terceiro quarto), já mostrou seu valor no NBB e é chamado de time de guerreiros, não vai se entregar fácil. Os jogadores vão entrar pilhados, sobretudo por causa da arbitragem. Horas depois da partida, Gui e Thyaguinho se manifestaram no Twitter, por exemplo:

Enfim, promessa de mais um jogão nesta quarta, novamente com transmissão do Jornada Esportiva, que transmitiu todas as partidas do Bauru Basket na temporada e, ontem, ganhou a audiência de flamenguistas espalhados por todo o Brasil – e de muitos cariocas que não encararam se deslocar até a Arena HSBC,

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Bauru 1, Flamengo 0

Renato, aniversariante do dia, chuta marcado por Atila. Foto de Sergio Domingues/HDR Photo/NBB

 

Guerreiros mantêm vantagem durante quase todo o jogo, sofrem pressão no fim, mas abrem playoff em vantagem

Direto da Luso

Como esperado, foi no sufoco, na palpitação, testando os nervos do torcedor. Mas deu Bauru. O Itabom venceu o Flamengo neste domingo de páscoa (24/4) por 87 a 85 e abriu 1 a 0 nos playoffs das quartas de final do Novo Basquete Brasil. No início do último quarto, parecia que seria um chocolate, mas, como bem lembrou Guerrinha ao final da partida, não há vantagem cômoda contra um time experiente como o Flamengo.

No primeiro quarto, Bauru errou muito e terminou em desvantagem de três pontos. A reação veio nos períodos seguintes e o time da casa fechou o terceiro quarto 15 pontos na frente. Aí, começaram a cair as bolas de três de Duda e Guto e a vantagem folgada foi para o espaço. Na última bola, dois pontos atrás, Duda tentou de três no estouro do cronômetro e errou. Alex garantiu a vitória pegando o rebote.

Enquanto Bauru teve um sexteto fantástico – Pilar, o sexto homem, foi o mais eficiente bauruense em quadra (12 pontos, seis rebotes e quatro assistências) – o Flamengo não mostrou conjunto. Dependente de Marcelinho (30 pontos!), contou com Hélio e Teichmann em partidas discretas, além de Wagner e Fred terem zerado em pontos. Além disso, Bábby saiu do ginásio no intervalo, com dores lombares.

Digo sexteto fantástico porque, além de Pilar, os cinco titulares pontuaram em dois dígitos. Larry (16), Alex (10), Fischer (16), Douglas (14) e Jeff (16). O Alienígena ainda pegou cinco rebotes e deu seis assistências. Jeff pegou nove rebotes e levantou a galera com duas cravadas. Douglas protagonizou lance importante no primeiro tempo, quando converteu arremesso de três e sofreu falta (um lance de quatro pontos).

A partida foi aquela marra rubro-negra de sempre, chorando faltas, simulando quedas. Mas, desta vez, não colou.

A seguir, declarações de Guerrinha e Fischer ao Canhota 10 após a partida:

GUERRINHA
O time tinha o domínio da partida e errou na hora que não podia, o que quase custou a vitória…
“Pelo jogo que desenvolvemos, poderíamos fechar o jogo com dez a quinze pontos de vantagem. Mas o basquete é assim. Quem está na frente tenta administrar e às vezes, num momento de tomar uma decisão, acontece uma falha. Mas o importante foi a vitória e vamos aprender com nossos erros e nossos acertos.”
Não é melhor ir de dois em dois pontos quando está na frente? O time chuta muito de três…
“Com certeza. Gastei três tempos para corrigir o time no último quarto. Mas é uma questão de maturidade. O Pilar fez uma falta faltando 25 segundos, o cronômetro nem havia saído… Poderia gastar o tempo, esperar o erro do adversário. Enquanto isso, o Marcelinho tem uma bagagem de Mundial, Pré-Olímpico.”
Aqui ninguém ganha mais no grito, né?
“Eles são marrentos porque tem que buscar a vitória, tem experiência. Mas hoje em dia a arbitragem erra menos diante de um time grande. A arbitragem está mais profissional.”

FISCHER
Bauru tem o melhor aproveitamento de três pontos do NBB. Mas não é melhor ir de dois em dois quando está na frente?
“É um diferencial da nossa equipe, não tem como mudar isso. Nossa intensidade é em cima do arremesso de fora. A gente tem que trabalhar para sermos menos precipitados, errarmos menos. Mas essas bolas que às vezes são precipitadas também já decidiram muitos jogos a nosso favor. É claro que os erros aparecem mais, mas já houve muitos acertos também.”
Bauru aprendeu a superar a marra do Flamengo?
“Sim. E também somos muito bons fora de casa, o melhor visitante do segundo turno. Eles têm muitos jogadores experientes, de Seleção e às vezes a arbitragem erra a favor deles. A gente tem que encarar isso como ‘normal’, mesmo não sendo.”
De repente, quase a vitória escapa…
“Pois é, quatro bolas de três tiram doze pontos e mudam totalmente o jogo, mas conseguimos segurar.”

Larry passou longe de ser genial, mas contribuiu, como sempre

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Jogo das Estrelas NBB 2011

Análise desse evento marcante na história do basquete brasileiro

Fernando Pena (Habilidades), Jordan (Enterrada) e Fischer (3 pontos), os vencedores da sexta à noite: Bauru no pódio (foto de Luiz Pires/NBB)

Fez história. Como o próprio release da Liga dizia, há 14 anos não havia basquete – exceto Seleção Brasileira – em transmissão ao vivo na TV aberta. É claro que isso exclui aqueles vergonhosos flashes ou VTs dos Jogos das Estrelas anteriores, tampouco os últimos segundos das outras finais de NBB – sempre fatiados no Esporte Espetacular.
Atualizado: como bem lembrou o jornalista Thiago Navarro, o hiato na TV aberta não é tão longo assim. Confira a rica descrição do colega no campo de comentários.

Quase duas horas de transmissão e saldo pra lá de positivo. A presença do “animador” Tiago Leifert foi o ponto alto, sinal maior de que a TV Globo abraçou a causa de reerguer o basquete – ao escalar seu menino-prodígio, estrela ascendente de seu jornalismo esportivo. Isso não significa jogos do NBB daqui pra frente na telinha plim-plim, porque nem cabe na concorrida grade, mas quem sabe o noticiário global já fale mais do campeonato – hoje enfatizado nas retransmissoras, apenas.

Os amantes do basquete podem até discordar da forma didática da transmissão da Globo – parecia até que o brasileiro nunca tinha visto basquete antes. Mas, pensando friamente como comunicador, sabendo que o espectador da Globo pouco muda de canal, MUITOS NUNCA TINHAM VISTO, MESMO. Provavelmente, a maioria dos milhões de espectadores que pararam diante da TV não conheciam a sigla NBB. É sério, gente… Estamos falando de uma cobertura de quase todos os municípios brasileiros.

Mas (tem sempre um mas…), pensando do lado de quem acompanha o NBB e é ansioso por vê-lo crescer e crescer, faltou citar mais o nome dos times e, por que não, dar a classificação atual do campeonato. Até mesmo apresentar o torneio, como fazem em transmissão de GP Brasil de Fórmula 1, que “ensina” a modalidade em breves matérias.

Guerrinha, midiático como poucos, aproveitou sua entrevista a Tiago Leifert para falar o nome ITABOM ao ser questionado que time treinava – bem que o jornalista poderia ter se informado antes… – e ainda se fez de bobo na pergunta seguinte. Respondeu “Estamos bem, entre quinto e sétimo”, quando perguntado da emoção de participar daquele evento. É isso aí, vendeu seu peixe.

Como venderam os demais representantes do Itabom/Bauru. Primeiro, a torcida. Pode-se ver camisas do time e do patrocinador quando eram captadas imagens das arquibancadas. Depois, Fischer, novamente campeão do torneio de três pontos (duas vezes em três edições), levando a camisa do Bauru Basket ao pódio. Por fim, Larry Taylor e Jeff Agba titulares do time NBB Mundo, no Jogo das Estrelas.

Um jogo, aliás, que ainda precisa aprender com os norte-americanos. Poderia ser menos frouxo na defesa, ser jogado mais a sério. Em certos momentos, fica parecendo uma pelada – com erros bisonhos de enterradas, por exemplo, ou passes de efeito que saem tortos. É melhor jogar o arroz com feijão do que bancar o globetrotter frustrado.

Claro que houve grandes momentos, como a cesta de três do árbitro Renatinho, o primeiro quarto envolvente do time brasileiro – que depois desacelerou – e o desempenho impressionante de Robert Day de três pontos (12 de 15). Mas, claro, o melhor estrangeiro do NBB, o Alienígena, roubou a festa ao fechá-la, com chave de ouro, com uma enterrada espetacular, que você confere no vídeo abaixo.