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No embalo de Gui Santos, Gocil Bauru volta a vencer no NBB

retranca-bauru-basketBauru perdeu feio para o Paulistano, que perdeu para Franca, que perdeu para a Liga Sorocabana, que perdeu para… Bauru. Este NBB 9, amigo(a) leitor(a), não será de obviedades. Prepare as suas unhas. A começar porque, até outro dia, jogar em Sorocaba era triunfo garantido, sem sustos. Desta vez, o Dragão foi lá receoso, desfalcado de dois titulares e contra um time invicto. Mas conseguiu vencer, por 84 a 70. E com uma ótima notícia: uma partidaça do armador Gui Santos, em mais um passo de seu processo de maturação.

O camisa 20 ficou 25min em quadra e dividiu o perímetro com Gegê e Valtinho, ambos igualmente bem e, como esperado, boa parte do jogo atuando juntos. Vale destacar também que Jefferson William e Rafael Hettsheimeir assumiram a responsabilidade de assumir a responsabilidade deixada pelo capitão Alex — ambos pontuando em dois dígitos, além de somarem 14 rebotes, já que o Brabo capturava muitas sobras. Por outro lado, Gui Deodato produziu menos do que o esperado (tem crédito) e Shilton segue com números discretos.

Agora somando duas vitórias em quatro jogos, o Gocil Bauru tem mais um compromisso fora de casa antes de retornar à Panela. Encara o Pinheiros, em São Paulo, na próxima quarta (23/nov), às 19h30. E já sabe: pode contar com Gui Santos.

ABRE ASPAS

Cestinha, Jé assumiu a responsabilidade. Fotos: Caio Casagrande/13 Comunicação/Bauru Basket
Cestinha, Jé assumiu a responsabilidade. Fotos: Caio Casagrande/13 Comunicação/Bauru Basket

“Nossa equipe entrou forte. A gente vinha de uma derrota muito dura. Procuramos mudar, entramos focados no que o Demétrius pediu e fizemos uma boa defesa, tiramos o armador argentino deles do jogo. As oportunidades aparecem e a gente tem que estar pronto para abraçar. Me senti bem e saí para o jogo”, comentou Gui Santos ao repórter Lucas Rocha (Auri-Verde/Jornada Esportiva).

“Foi um belíssimo jogo para nós, a defesa zona deu certo e conseguimos sair para o contra-ataque. O time está de parabéns pela superação, sem dois titulares que fazem falta. Os moleques que vieram do banco estão de parabéns. O Gui Santos pegou a bola debaixo do braço e nos ajudou muito. É um momento para pegar confiança”, celebrou Jefferson.

“O mais importante era ter postura, todo mundo vibrando, um contagiando o outro. Quem veio do banco estava ligado, sabendo o que teria que fazer. Temos que tomar gosto de jogar assim, entrar com essa postura. Temos que trabalhar com mentalidade de vencedor. Quando perde, como foi com o Paulistano, tem que ficar com raiva mesmo”, disse o técnico Demétrius Ferracciú.

NUMERALHA

Jé: 22 pontos, 7 rebotes, 2 roubos
Gui Santos: 20 pontos, 3 rebotes, 2 assistências, 1 roubo
Hett: 14 pontos, 7 rebotes
Maestro Valter: 10 pontos, 4 rebotes, 3 assistências, 2 roubos
Gegê: 7 pontos, 4 rebotes, 9 assistências
Batman: 4 pontos, 2 assistências
Henrique: 3 pontos, 1 rebote, 1 assistência
Shiltão: 2 pontos, 2 rebotes
Maicão: 2 pontos, 1 rebote

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Na volta dos adultos, Bauru Basket perde. Mas não se preocupe

retranca-Paulista copyEnsaiei mentalmente várias vezes texto para opinar sobre as dez primeiras partidas do Bauru Basket no Paulista. Em recesso, fiquei devendo, mas resumo: nada me incomodou. Pelo contrário, pois a vitória sobre a Liga Sorocabana no primeiro turno foi lucro. Esperava só derrotas, tudo normal para meninos franzinos e aprendizes no meio de grandalhões. Também não me incomodou jogarem na fogueira, sem um experiente por perto. Tiveram minutos e aprenderam da melhor forma possível (errando). Acertaram também, pois agora o torcedor sabe que o potencial de Stefano é uma realidade, Eltink está amadurecendo, Henrique é um bom chutador do perímetro, Renan e Smith destacaram-se como defensores e Maicão é o cincão de um breve futuro. Tudo certo, gente.

Vamos à segunda parte do raciocínio: pelos relatos da transmissão dos colegas do Jornada Esportiva, alguns adultos estreantes nesta quarta (sobretudo Valtinho e Jefferson) ainda careciam de melhor fôlego. Sendo assim, cai por terra a ideia de que deveriam estrear antes. Se foi planejado que tivessem uma preparação cuidadosa pensando em toda a temporada, que assim seja.

Nesta noite, acordando no quarto final da partida, o Dragão quase virou sobre a LSB, mas pagou o preço do mau início, perdendo por 75 a 72 na casa do adversário. Pelo menos, garantiu vantagem no saldo de cestas para confronto direto (71 a 65 no turno).

Agora, faltam oito partidas. Na lanterna, Bauru está a uma vitória da própria LSB e do XV de Piracicaba e a duas do América. Ainda vai encarar os dois últimos e tem todas as condições de conseguir vaga nos playoffs — lembrando mais uma vez: dez times, oito vagas! Pode encarar Mogi, o time a ser batido, logo de cara no mata-mata? Pode, mas e daí? Se for pra superar, seja quando for. Ou Franca, Paulistano, hoje num momento melhor, mas a dupla da Seleção logo chega.

Paciência ainda é a palavra de ordem. Ok, torcedor é ansioso, mas a temporada é longa e o novo elenco tem suas limitações físicas e revezamento enxuto. Melhor mesmo poupar cartuchos.

ABRE ASPAS
Entrevistas pós-jogo ao repórter Lucas Rocha, da Auri-Verde 760AM/Jornada Esportiva:

“É um jogo que a gente não poderia ter perdido. Não vou colocar a culpa na arbitragem, mas eles erraram muito. Bola pra frente…”, lamentou o ala Léo Meindl.

“Não foi a estreia que a gente planejava. Demos moral para eles no primeiro tempo e correr atrás de uma vantagem requer muito mais esforço. A equipe está de parabéns por buscar, mas não foi o que a gente esperava. O basquete cobra o começo ruim e pagamos no final”, avaliou o pivô Shilton, após sua estreia com a camisa do Dragão.

“Nosso problema na partida foi o primeiro tempo, com apenas 24 pontos. Não conseguimos encaixar o jogo, alguns sentiram o ritmo. Melhoramos depois, fomos mais agressivos no último quarto, tivemos a oportunidade de virar, mas correr atrás dá um desgaste maior. Não tivemos sucesso por não termos ido bem ofensivamente no início”, resumiu o técnico interino Hudson Previdelo.

NUMERALHA
Léo Meindl: 26 pontos, 5 rebotes
Jefferson William: 14 pontos, 4 rebotes
Henrique Cerimelli: 13 pontos, 3 rebotes
Shilton: 10 pontos, 7 rebotes
Valtinho: 3 pontos, 6 rebotes, 6 assistências
Eltink: 2 pontos, 6 rebotes
Maicão: 2 pontos, 4 rebotes
Stefano: 2 pontos, 3 rebotes

 

Foto: Caio Casagrande/13 Comunicação/Bauru Basket

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Itabom/Bauru a uma vitória das quartas

Em sua primeira partida de playoff na reformada Panela de Pressão, o Itabom/Bauru venceu a Liga Sorocabana por 83 a 71 e abriu 2 a 0 na série de oitavas de final do NBB4. Foi um jogo equilibrado no primeiro tempo (48 a 41), seguido de um apagão bauruense no terceiro quarto (13 a 21) e uma acordada e tanto no período final (22 a 9).

“Para sexta, temos que mostrar o jogo de hoje. Eles vieram sem mais responsabilidade do que lá, hoje estavam relaxados e deixaram a LSB gostar do jogo. Jogar em casa pode atrapalhar se não se dedicar ao jogo. Felizmente o time se dedicou no último quarto. O placar não reflete o jogo.Temos tudo para fechar a série, mas a gente tem que, além de ganhar, levar alguma coisa para o próximo jogo, para a próximo série”, comentou Guerrinha, em fase paz e amor. “Chegou uma hora que até parei de brigar, porque é tudo Pelé aqui… Hoje todos levam para o lado pessoal”, lamenta o treinador, que deu excelente definição para o astro Larry Taylor:

“O Larry não é Alienígena, o diferente: ele é o certo!”, enfatizou Jorge Gerra sobre a necessidade de Larry ser tratado não como exceção, mas como exemplo – em entrevista ao repórter João Paulo Benini, do Jornada Esportiva.

A comemorar, a atuação de Fischer em seu segundo jogo depois do retorno da contusão séria no dedo mínimo esquerdo (17 pontos, cestinha do jogo). Jeff Agba fez duplo-duplo com 15 pontos e 10 rebotes, Larry fez 14 pontos e 7 assistências. Interessante é a atuação de Gaúcho, no estilo coelho de maratona: dá o gás no primeiro quarto, puxa a pontuação, depois desacelera. Importante, enfim.

A lamentar, a confusão entre um torcedor e o jogador Trepagnier, da LSB. Obviamente o empurrão do jogador é condenável, ele precisa estar imune a provocações. Por outro lado, corneta de torcedor tem que cessar após o zerar do cronômetro. Aí é hora de trocar ideia, tirar foto. O torcedor do basquete tem o privilégio de entrar na quadra no pós-jogo, interagir – que saiba fazer bom uso disso.

Na próxima sexta, hora de fechar a série em 3 a 0 e ter um ótimo tempo de descanso e preparação para, provavelmente, enfrentar Brasília somente no mês de maio, pois os candangos disputarão o Final Four da Liga das Américas entre 27 e 29 de abril.

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Itabom/Bauru sai na frente nas oitavas

Luquinha avança, para o descanso de Larry. Foto de Assis Cavalcante/Agência Bom Dia

Post atrasado, mas não pode passar em branco o bom início do Itabom/Bauru nas oitavas do NBB4. Os guerreiros bateram a Liga Sorocabana, em Sorocaba, por 82 a 76 – o mesmo time que impôs a última derrota bauruense na competição. Desta vez, com o time completo (ufa!), valeu a maior experiência e o elenco mais qualificado. A tendência é que seja 3 a 0 na série, mas é bom não subir no salto! A seguir, algumas observações:

• Gaúcho está em boa fase: nos três últimos jogos, sua média é de 19 pontos. Com Pilar e Fischer readquirindo ritmo de jogo, ele se tornou primordial para a pontuação, ao lado de Gui – um dos dois tem que fazer dois dígitos.

• Larry Taylor, visivelmente sem a forma física ideal, está arriscando menos sua jogada característica, a infiltração. Mas segue pontuando muito, pegando rebotes e assistindo. Alienígena, como se sabe. Mas ainda bem que pode descansar alguns minutos, pois Luquinha tem contribuído – ele se tornou especialista em guardar bolas no zerar do cronômetro.

• Douglas Nunes teve atuação discreta: apenas três pontos em quase 20 minutos em quadra. Sinceramente não sei a quantas anda a crise de relacionamento entre o pivô e o Bauru Basket, mas nem é momento de ir fundo nessa história e, sim, torcer para que se entendam – e o camisa 13 volte a executar seu melhor basquetebol.

• Quanta diferença ver o time completo: isso se reflete nos minutos jogados. Em outras ocasiões, o quinteto principal ficava mais de 30 mintuos em quadra – dessa vez, ultrapassaram essa marca apenas Gaúcho (33) e Larry (31).

 

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Itabom/Bauru desperdiça primeira chance de chegar em sexto

Gui marca o gringo Trepagnier

Era esperada a dificuldade, contra a empolgada equipe da Liga Sorocabana, empurrada por mais de mil torcedores. Mas um time que quer chegar longe deveria se impor hoje. Não deu. Os sorocabanos venceram por 71 a 64. A chance de chegar na sexta posição, somente vencendo os dois últimos jogos: contra o Minas, domingo, às 11h, e Brasília, terça, às 19h — ambos na Panela de Pressão. Impossível? Não. Mas os candangos vêm embalados, ainda de olho na vice-liderança. Sem contar que o Minas só continua no campeonato se vencer Bauru. Ambos virão com sangue nos olhos.

O momento é de ser mais guerreiro do que nunca. Assitir ao VT da vitória contra o Quimsa ajudaria muito.

(Jeff Agba, com 18 pontos e 8 rebotes, foi o destaque bauruense)

Campeão brasileiro por Bauru em 2002, César foi um dos destaques sorocabanos