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A3 de novo em 2019: termina o sonho do acesso do Noroeste

Foi um jogo franco, com os dois goleiros praticando defesas milagrosas, mas somente o Atibaia balançou as redes e venceu o Noroeste por 1 a 0, fechando esse confronto das quartas da Série A3 com duas vitórias e avançando. Já o Norusca se despede do sonho do acesso.

A diretoria alvirrubra contratou reforços de peso para esta segunda fase (principalmente o lateral-esquerdo Alex Cazumba) e proporcionou à equipe uma preparação diferenciada em Sorocaba, nesta semana decisiva. Mas, apesar de criar jogadas, terminou esse mata-mata sem fazer gols. E sofreu, aos 21 do primeiro tempo, o tento do Atibaia marcado pelo zagueiro Júnior. Confira abaixo como foi:

Entre as chances criadas pelo Noroeste, Jorge Mauá ficou cara a cara com o goleiro Cairo:

Agora, é baixar a poeira, avaliar acertos e erros e planejar a Copa Paulista. Por que não sonhar com a Série D do Brasileiro?

O Noroeste perdeu jogando com Ferreira; Pacheco, Dão, Marcelinho e Alex Cazumba; Maicon Douglas, André Rocha (Leandro Oliveira), Gindre (Rodrigo Tiuí) e Ewerton Maradona; Fernandinho e Jorge Mauá (Gabriel Esteves).

Abre aspas

Confira algumas declarações colhidas pelos repórteres Jota Augusto e Jota Martins, durante a transmissão da Jovem Pan News Bauru:

Não matamos em casa. Aqui, fizemos um bom jogo, mas não conseguimos fazer o gol e tomamos na bola parada”, lamentou o lateral-direito Pacheco.

Faltou o resultado em casa… A bola pune. Infelizmente, não conseguimos, mas esse projeto do Noroeste é muito grande. Vamos ver o que a diretoria vai querer da gente na Copa Paulista”, disse o centroavante Jorge Mauá.

Lamentamos muito. Se não tivemos a competência para fazer os gols é porque faltou alguma coisa. Fica a sensação ruim, porque tínhamos capacidade, por tudo o que o time fez. Treinamos a semana inteira para chegarmos aqui com mais qualidade. Aconteceu exatamente o que treinamos, criamos situações, mas faltou o último toque”, lamentou o técnico Alberto Félix.

O Noroeste na Série A3 é uma judiação muito grande. Um time que enche seis ônibus é grande. Tiramos um grande do caminho. Tivemos o momento de jogar como time pequeno, recuar e partir para o contra-ataque”, comentou o Betão Alcântara, treinador do Atibaia.

 

Foto no topo e imagens dos gols:  Reprodução TV FPF

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Noroeste fica no zero e terá que vencer Atibaia fora de casa para avançar

Alfredão bonito, tingido de vermelho e branco, bom público (3.376 pagantes, renda de R$ 56,9 mil) e aquela noite agradável para acompanhar um belo futebol. Mas, na pegada de um jogo decisivo (a ida das quartas de final da Série A3), sobrou correria e vontade e faltou qualidade. Nessa toada, o Noroeste pouco criou e empatou em 0 a 0 com o Atibaia.

No primeiro tempo, a bola ficou mais voando de um lado para o outro do que deslizando pelo gramado. E o Norusca, com três dos quatro reforços já no time titular, tinha dificuldades em criar. Ewerton Maradona e Fernandinho deram mais velocidade ao setor ofensivo, mas faltou o encaixe de uma tabela decisiva. O outro estreante, o lateral-esquerdo Alex Cazumba, passou segurança em seu setor, mas não apoiou o ataque.

Bastaram poucos minutos do segundo tempo para a torcida pedir o meia Leandro Oliveira e o centroavante Jorge Mauá, os principais jogadores da primeira fase. O técnico Alberto Félix ouviu meio apelo aos doze minutos, colocando Mauá no lugar de Vilson. Aos 26, a outra: Oliveira substituiu o aplaudido Maradona.

Com chute diferenciado, Oliveira passou a levar perigo à área do Atibaia nas bolas alçadas, além de bom arremate de longe, aos 32min. Nos minutos finais, os visitantes passaram a pressionar — e Ferreira a trabalhar… Oliveira ainda devolveu outro chute perigoso, mas o placar terminou inalterado.

O Noroeste empatou com o Atibaia jogando com Ferreira; Pacheco, Jean Pierre, Marcelinho e Alex Cazumba; Maicon Douglas, André Rocha, Vilson (Jorge Mauá) e Ewerton Maradona (Leandro Oliveira); Gindre (Alef) e Fernandinho.

(A foto, ruim, do celular, é minha mesmo)

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Derrota para o Atibaia queima a gordura do Noroeste

Quando Tavares fez seu segundo golaço na partida, aos 25 do segundo tempo, parte do público (novamente bom, dois mil) começou a ir embora. O Bar do Totó já estava cheio de camisas vermelhas antes de a partida acabar. Quem permaneceu até o fim vaiou o time pela primeira no Alfredão. A derrota para o Atibaia foi a segunda seguida na Série A3, que fez o Noroeste cair da liderança para a quinta posição, apenas um ponto acima do nono colocado.

A gordura se foi , mas o time ainda tem crédito. Isto é: falar em “fora, Tuca” é precipitado. Ele deu padrão de jogo ao time, que vem dominando as ações das partidas — só falta mesmo aproveitar as chances criados, o que venho dizendo há algum tempo. MAS… há uma exceção perigosa: o desastroso segundo tempo de ontem.



O técnico Tuca Guimarães colocou o centroavante Flávio Carvalho, que mal tocou na bola, porque ela nem chegou a ele. Quando teve que sair da área para buscá-la, mostrou pouca mobilidade. Pior: ainda sacou Samuel (excelente primeiro tempo dele!) e Leandro Oliveira, os dois meias criativos, abrindo um buraco entre os três volantes e os três atacantes. Questionado pelo repórter Jota Martins (Jovem Pan News) sobre isso na coletiva pós-jogo, Tuca afirmou que Rodrigo Tiuí foi colocado para armar. Em nenhum momento isso aconteceu: ele sempre esteve alinhado com Flávio e Wellington. Pelo menos, admitiu: “Não jogamos bem hoje”.

Ao propor o desafio de buscar quatro pontos nas próximas duas partidas fora de casa, Tuca sabe que a gordura acumulada no excelente início desta Série A3 (quatro vitórias e um empate) já foi queimada. Três desses pontos viriam contra o Rio Branco, afundado no 18º lugar e sem casa (estádio Décio Vitta, em Americana, interditado). Mais um empate com o São Bernardo (quarto), na grama sintética.

É desses quatro pontos que o Norusca precisa para se manter na metade de cima do G8, seguir contando com a confiança do torcedor e, consequentemente, com a boa média de público no Alfredão.  Próximos jogos em Bauru: dia 17, às 18h30, contra o Grêmio Osasco (remarcado para fugir do sol das 10h de domingo); dia 21, clássico contra o rival Marília, que vem reagindo.

Resumindo, temos dois momentos do Noroeste após sete rodadas: um início animador e uma queda de rendimento (um gol marcado e cinco sofridos em duas partidas). Com doze rodadas pela frente, os ajustes de agora podem trazer uma nova fase crescente, que tem início crucial no próximo domingo.

 

Foto: Bruno Freitas/Noroeste