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Vitória de Bauru sobre Limeira reorganiza forças do NBB

Limeira saiu precocemente do Campeonato Paulista e começou voando no NBB, liderando nas rodadas iniciais. No segundo turno, tem aproveitamento de 50% (quatro vitórias em oito jogos).

Bauru conquistou o Campeonato Paulista e teve um começo sofrido no NBB, visitando o fundo da classificação nas rodadas iniciais. No segundo turno, tem aproveitamento de 75% (seis vitórias em oito jogos).

Duas vitórias separam hoje Limeira (5º), que começou bem, de Bauru (8º), que começou mal. Na noite dessa terça (25/fev), o Paschoalotto Bauru reorganizou as forças, mostrando seu basquete de campeão paulista ao bater os donos da casa por 86 a 79. Agora, são 13 vitórias em 24 jogos (54% de aproveitamento), G-8 consolidado e esperança concreta de subir mais na classificação.

Faltam oito jogos para o Dragão finalizar sua participação na fase de classificação e mantenho uma perspectiva de 50% de aproveitamento (16/32). Ou alguém espera perder para Mogi, Basquete Cearense e Goiânia? — essas três vitórias garantem esse aproveitamento. A boa sequência, entretanto, anuncia que os guerreiros beliscarão outros triunfos. Que assim seja.

O jogo
Depois de um início lá e cá, Bauru teve que correr dobrado no terceiro quarto (parcial de 24 a 17) para compensar a queda de produção no segundo (16 a 26). No último período, a liderança do placar se alternou até que, nos segundos finais, a defesa bauruense se garantiu.

Números
Murilo Becker: 25 pontos, 7 rebotes
Ricardo Fischer: 19 pontos, 5 rebotes, 6 assistências
Larry Taylor: 16 pontos, 8 rebotes, 4 assistências

Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket

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Contra o São José, Paschoalotto Bauru embala quarta vitória

Estava eu de plantão na frente da secretaria do Esporte Clube Noroeste, aguardando a batida do martelo a respeito do novo técnico, Nei Silva, e ouvindo a vibração dos mais de 700 torcedores que estavam logo ali do lado, na Panela, acompanhando o dérbi entre Paschoalotto Bauru e São José. Deve estar um jogo pegado, pensei. E como! Quando entrei no ginásio, com o terceiro quarto em andamento, um lá e cá no placar, ninguém desgarrava. Tanto que foram os dois pontinhos a mais de Bauru no segundo quarto que definiu o jogo em 78 a 76 (parciais de 22×22, 21×19, 19×19, 16×16).

Deu tempo de ver que Lucas Tischer, mesmo ainda em fase final de recuperação, está com a raça de sempre — a bolinha decisiva foi dele. Murilo tem jogado no sacrifício, o que reflete em números mais discretos (diminuíram os duplos-duplos), porém ainda fundamentais. E, o melhor de tudo, Fabian Barrios voltou! O argentino superou a má fase e tem mostrado todo o seu repertório, que não é pequeno. Fechou a partida como cestinha bauruense, com 14 pontos. Larry e Ricardo (outra infiltração decisiva no final!) cumpriram bem seus papéis. Nos minutos em que estiveram em quadra, Andrezão e Mathias também contribuíram, dando opções a Guerrinha.

Com a quarta vitória seguida, o Dragão chega a 12 em 23 (52,2%) e alcança a oitava posição. Agora, pega nova sequência fora de casa (Limeira, Flamengo e Macaé). Antes, descansa, treina bastante e faz amistoso de leve com a seleção chilena. E promete voltar mais forte para a reta final.

Números
Fabian Barrios: 14 pontos, 4 rebotes
Murilo Becker: 13 pontos, 4 rebotes
Ricardo Fischer: 12 pontos, 3 rebotes, 3 assistências
Lucas Tischer: 9 pontos, 8 rebotes
Larry Taylor: 9 pontos, 5 rebotes, 7 assistências, 2 roubadas
Andrezão: 6 pontos, 7 rebotes, 3 assistências, 2 roubadas

Abre aspas
“Estamos trabalhando como estávamos antes. Perdemos alguns jogos na última bola, hoje ganhamos assim. Tem algumas situações extras que eu não sei explicar (risos). Numa condição normal como a de agora, certamente teríamos três vitórias a mais, o que nos colocaria no G-4”, disse Guerrinha, que comentou sobre a folga e a preparação dos próximos dias. “Essas duas semanas vamos usar para treinar como não fizemos até agora. Será uma ‘minipré-temporada’ dentro do NBB. Felizmente, pelo lado do marketing temos Murilo, Ricardo, Fischer e Gui no Jogo das Estrelas. O Murilo está sentindo, precisa avaliar. Todos vão ficar treinando, fazer trabalho de defesa, melhorar rotação, parte física. Contra o Chile, vamos segurar o Larry, se o Murilo ficar, não joga. Vamos ver os meninos jogando. Para nós será um treino”, finalizou o treinador.

“Estou muito feliz de voltar. A equipe evoluiu muito desde que saí. Agora estou tendo que correr em dobro para alcançar os meninos. O Guerra pegou pesado e o time respondeu, conquistando vitórias importantes. Temos condições de chegar na final, continuar acreditando que dá pra ser campeão. As vitórias fora de casa levantaram o moral da equipe”, comentou o pivô Lucas Tischer.

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Com Gui inspirado e defesa forte, Bauru bate Pinheiros em São Paulo

Aí sim. Vitória empolgante, pra dar moral, do tamanho do que esse time é capaz. O Paschoalotto Bauru venceu o Pinheiros (vice-líder do NBB6 e que vinha de quatro vitórias seguidas), fora de casa, por 81 a 73. Assim, o Dragão segue perseguindo firmemente o G-8. Com 11 vitórias em 22 jogos, finalmente alcança os 50% de aproveitamento e encosta no Basquete Cearense (oitavo), com mesma campanha, mas atrás nos critérios de desempate. Numa noite inspiradíssima de Gui Deodato (30 pontos, 77% nos arremessos, eficiência 27) e com a defesa forte — brecando um time que marca em média 84 pontos –, o triunfo relembra os adversários e reanima a torcida sobre o verdadeiro patamar do campeão paulista, que em condições normais de temperatura e pressão estaria lutando pelo G-4.

Depois de cumprir a missão de trazer três vitórias seguidas longe de Bauru, os guerreiros voltam à Panela com moral para encarar São José, no sábado (15/fev), às 17h, com transmissão do Sportv. Se continuarem jogando como hoje, superam minha previsão de seis vitórias nos últimos 11 jogos. Tomara.

O JOGO
1Q: 21 x 21
Boa presença de Mathias no garrafão, pontuando, mas que ao mesmo tempo ficou pendurado com três faltas.
2Q: 18 x 14
Apesar de pegar apenas um rebote no período, Bauru foi eficiente no ataque (sobretudo com Ricardo, Gui e Murilo) e foi para o intervalo com vantagem, 39 a 35.
3Q: 18 x 25
Pinheiros reagiu, converteu as quatro bolas de três que tentou e entrou para o quarto decisivo na frente. As três enterrradas de Gui mantiveram o time no páreo.
4Q: 24 a 13
Ricardo (3 assistências), Larry (defendendo muito), Barrios (duas bolas de fora!) e Gui (finalizando o show com 14 pontos na parcial) ficaram os dez minutos em quadra para sacramentar a vitória, enquanto Murilo e Tischer revezaram na briga com Morro e Rafael Mineiro no garrafão.

NÚMEROS
Gui Deodato: 30 pontos
Ricardo Fischer: 11 pontos, 6 assistências
Fabian Barrios: 11 pontos, 3 rebotes
Larry Taylor: 9 pontos, 8 rebotes, 5 assistências

ABRE ASPAS*
“Bauru conseguiu parar nosso ataque. Nosso time não esperava uma defesa tão forte. Mereceram a vitória”, reconheceu o pivô pinheirense Rafael Mineiro.

“Como disse o Hudson, estamos de volta na competição. A gente vem subindo, melhorando. Sem dúvida foi a melhor apresentação do time, que foi obediente nas variações táticas e convertendo em pontos. Uma vitória maiúscula, que dá moral para o time”, comemorou o técnico Jorge Guerra.

*Declarações a Chico José e Rafael Antonio (Jornada Esportiva/Auri-Verde)

Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket

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Após vencer o Espírito Santo, hora de fazer as contas no Paschoalotto Bauru

Perder para o Espírito Santo seria uma catástrofre, mesmo fora de casa. Apesar de os capixabas terem um quinteto titular interessante e um bom treinador, a posição na tabela acusava: tinha que ganhar do lanterna. Foi no sufoco, na prorrogação — Fabian Barrios reagiu em momento excelente, crucial, com importante bola de três –, mas o que valeu foi a vitória (88 a 85), que manteve o time na nona colocação (dez vitórias em 21 jogos) e na sua busca pelo G-8.

Agora, vem uma sequência das mais complicadas. Arrisco dizer que, dos 11 últimos jogos da fase de classificação, Bauru ganha no máximo seis. Assim, terminaria com 50% de aproveitamento (16/32), o que deve resultar em oitavo ou novo lugar — sétimo com muita sorte. Vejamos:

NBB5: Paulistano 9º, com 50% de aproveitamento
NBB4: Joinville 8º, com 50%
NBB3: São José 8º, com 53%, e Minas 9º, com 46%
NBB2: São José 7º, com 50%
NBB1: discrepância técnica, com Pinheiros em 8º, com 57%, e Paulistano 9º, com 39%

Hoje, no NBB6, o Basquete Cearense é o 8º, com exatos 50%.

Confira as pedreiras que o Dragão tem pela frente:

Pinheiros (fora)
São José (casa)
Limeira (fora)
Macaé (fora)
Flamengo (fora)
Mogi (casa)
Basquete Cearense (casa)
Uberlândia (fora)
Franca (fora)
Brasília (casa)
Goiânia (casa)

Talvez Mogi, Basquete Cearense e Goiânia sejam as únicas “vitórias obrigatórias”. Mesmo assim, devem engrossar. As demais partidas, seja pelo adversário, seja pelo mando de quadra, serão dureza. Para quem sonhou com o G-4 — e por várias circunstâncias, apesar do potencial, não chegou –, alcançar o G-8 já será uma senhora façanha.

Números
Para deixar registrados os destaques da vitória bauruense:
Ricardo Fischer: 27 pontos, 6 rebotes, 4 assistências
Larry Taylor: 16 pontos, 6 rebotes, 3 assistências
Murilo Becker: 14 pontos, 9 rebotes
Fabian Barrios: 9 pontos, 5 rebotes
Thiago Mathias: 9 pontos

Fala, Guerrinha
“Um jogo como o de hoje só mostra a evolução do NBB. Todos os times têm um grande potencial e a competição fica cada vez mais equilibrada. O Espírito Santo fez um jogo incrível hoje, mas conseguimos contornar e sair com a vitória que é o mais importante para nós neste momento”, comentou o treinador, via assessoria.

Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket

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Paschoalotto Bauru vence o Minas em BH e sobe para nono

Menos de duas semanas atrás, Bauru e Minas era um confronto direto. E os mineiros até engrossaram na Panela, em jogo adiado da quinta rodada. Na partida do returno, entretanto, as coisas voltaram ao normal. O Dragão já desgarrado do adversário na tabela e impondo seu elenco mais qualificado para trazer importante vitória fora de casa, por 77 a 71. Os comandados de Guerrinha subiram para a nona posição, em sua caminha em busca do G-8 — para, pelo menos, ter vantagem do mando de quadra nas oitavas.

Depois de um primeiro tempo equilibrado (35 a 32 para os mineiros), Bauru imprimiu ritmo forte no terceiro quarto para assumir a dianteira do confronto. Aí, no último quarto, foi só administrar a vantagem, mesmo que no fio da navalha — no último minuto, o Minas ainda perseguia a vitória.

Destaque para a atuação de Ricardo Fischer, que não treinou nos últimos dias, para se recuperar de uma pancada que levou na perna. O Ligeirinho teve números expressivos, ao lado de Larry Taylor e Murilo — quando esse trio vai bem, dificilmente Bauru perde. Se Barrios reencontrar seu jogo e Tischer voltar bem, quem sabe o time engrena.

Por enquanto, o saldo da equipe ainda é irregular (45% de aproveitamento) e o reflexo disso, como comentei no Facebook do Canhota, é a ausência de Larry Taylor no Jogo das Estrelas, algo inédito. Ricardo e Murilo representarão Bauru na partida, enquanto Gui defenderá seu bicampeonato nas enterradas. Fernando Fischer, duas vezes campeão dos tiros de três, foi convidado e vai para Fortaleza também.

Fala, Guerrinha
“Não é fácil jogar aqui. Estamos sem dois jogadores, que dariam revezamento maior. O Ricardo errou na última bola, mas recuperou, teve personalidade. Teve luta, teve disposição e, o mais importante, a vitória, para subirmos na classificação. Quando a gente tiver tempo para treinar, certamente vamos melhorar. Com a vitória hoje, mais uma no Espírito Santo e quem sabe uma mordida no Pinheiros, a gente pode subir na tabela”, avaliou o treinador bauruense ao microfone de Rafael Antonio (Jornada Esportiva/Auri-Verde).

Números
Ricardo Fischer: 20 pontos, 4 rebotes, 5 assistências
Larry Taylor: 18 pontos, 7 rebotes
Murilo Becker: 17 pontos, 9 rebotes

Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket