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Itabom/Bauru vence na estreia do NBB

Foto: Cristiani Simão/Jornada Esportiva

Nada melhor do que começar um campeonato que se anuncia difícil com uma vitória fora de casa. Apenas dois dias depois de jogar pelo Campeonato Paulista, o Itabom/Bauru se impôs na casa do adversário e venceu Joinville por 83 a 78. Agora, o time só volta a jogar no dia 11, contra Franca, novamente pelo Paulista.

Segundo o técnico Guerrinha, estar em ritmo de competição fez diferença contra um adversário em início de preparação. Que o Bauru Basket aproveite esse fator para ‘acumular gordura’, fazendo exatamente o contrário do ano passado, quando estreou com sete derrotas seguidas – como bem lembrou o ala Fischer em entrevista ao Jornada Esportiva – que esteve in loco, em Joinville.

O discreto desempenho de Larry – dez pontos, três rebotes, três assistências, três roubadas de bola – tem o lado ruim e o bom. Ruim, claro, porque queremos sempre ver o Alienígena arrebentando. O lado bom é que o time se virou sem ele, com o trio Jeff (duplo-duplo: 20 pontos, 16 rebotes), Alex (24 pontos, com cinco bolas de três) e Fischer  (23 pontos e dois tocos!).

Esse quarteto principal ficou a maior parte do tempo em quadra, com Renato e Ricardo revezando bastante. Que Douglas Nunes volte logo, para reforçar o garrafão ao lado de Jeff Agba, que esteve brilhante na estreia.

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Larry, acima da média, não evita derrota

Para superar Araraquara na noite de ontem (28/10), só mesmo com um Larry Taylor inspiradíssimo. E ele esteve, tanto que manteve a média de rebotes (seis) e assistências (sete) e pontou mais do que costuma (23 – média de 19). O esforço, porém, não foi suficiente. Os pivôs Douglas Nunes (tornozelo contundido) e Jeff Agba (suspenso) fizeram muita falta, como esperado. E Araraquara deixou Bauru com uma vitória, por 75 a 71.

O resultado dificulta a briga do Itabom pelo quarto lugar. “Agora precisamos vencer Limeira em casa e contar com dois resultados negativos de Araraquara para garantirmos o quarto lugar nos playoffs”, faz as contas o técnico Guerrinha, via assessoria de imprensa, já contando com uma derrota bauruense para Franca, fora de casa. A combinação não é impossível, pois Araraquara tem duas pedreiras pela frente: Pinheiros, em casa, e São José, fora.

O treinador falou também da ausência dos pivôs. “Nós tivemos que administrar problemas. Podíamos ter perdido de 14 pontos, mas perdemos de quatro. Os desfalques fizeram muita falta. Todos se esforçaram, mas alguns não tiveram um bom aproveitamento e isso comprometeu”, avaliou.

Opinião do Canhota 10: a limitação do elenco ficou clara nessa noite e, pensando em NBB, está difícil imaginar o Itabom/Bauru brigando por uma vaga nas quartas de final do torneio nacional sem, pelo menos, mais um reforço de peso. Para isso, como se sabe, precisa aparecer mais um aporte financeiro. A única solução caseira seria o ala Júlio Toledo se superar e resgatar o bom basquete que já jogou um dia.

Fotos na homepage: Divulgação Bauru Basket/HDR Photo/Sérgio Domingues

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Larry terá que se desdobrar!

Sem principais pivôs do elenco, fragilidade defensiva obriga cestinha a brilhar ainda mais

Com os pivôs Jeff Agba (suspenso) e Douglas Nunes (contundido) fora da partida de hoje (28/10), contra o Araraquara, no ginásio da Luso (20h), o Itabom/Bauru depende mais do que nunca de seu astro, Larry Taylor.

O Alienígena, jogador mais eficiente do campeonato – segundo estatísticas da Federação Paulista de Basquete -, terá que superar suas ótimas médias** para compensar a fragilidade defensiva do time na noite de hoje. Renato e Ricardo irão se revezar na posição 5 e Alex irá improvisado na posição 4.

A vitória é importantíssima para as pretensões do Bauru Basket de ficar entre os quatro primeiros para as quartas de final.

Novamente, muitas promoções esperam os torcedores. A já conhecida do Bob’s (mais de 100 pontos ou menos de 60 do rival = lanche), da Unimed (camisetas autografadas) e da Claro (cards para colecionar, imagem abaixo).

** Larry no Paulista:
19 pontos por partida (cestinha do campeonato)
7,6 assistências por jogo (segundo melhor)
2,56 bolas recuperadas (maior ladrão de bolas)

Foto na homepage: Divulgação BauruBKT/HDR Photos/Sérgio Domingues

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Panela de Pressão: solução adiada

(veja atualização no final do texto)

O assunto dominou a última semana. Muitas pessoas se manifestaram em diversos veículos de imprensa, todas as partes envolvidas se posicionaram e é hora de fazer um apanhado da situação, até mesmo para compreender o tema e não distorcer os fatos, pois alguns mal-entendidos ocorreram no meio do caminho.

12 de outubro
Em entrevista ao jornalista Samuel Ferro, no programa Enfoque Regional, da TV Preve, o treinador Guerrinha alerta que o time de basquete poderá mudar de cidade, caso não consiga maior apoio financeiro do empresariado local.

13 de outubro
Durante treinamento do Itabom/Bauru, técnico Guerrinha confidencia aos repórteres Thiago Navarro (Jornada Esportiva) e Wagner Teodoro (Jornal da Cidade) que sede da Luso será vendida – e lamenta situação “sem-teto” do time.

14 de outubro
Imprensa bauruense traz com destaque provável venda da sede da Luso. A reação dos amantes do basquete é imediata e o movimento Pró-Panela ganha força em manifestações nos veículos de imprensa da cidade. Vereadores simpáticos à causa (Fabiano Mariano, Fernando Mantovani e Giba) também se posicionam.

19 de outubro
O secretário de esportes, Batata, envia solicitação ao prefeito Rodrigo Agostinho de desapropriação da Panela de Pressão. A proposta é de liquidar a dívida do Noroeste (IPTU, anterior à era Damião), de cerca de R$ 1,5 milhão, e pagar a diferença. O pedido pega mal no Noroeste e também no Bauru/Basket, que em nenhum momento sugeriu essa medida.

20 de outubro
Guerrinha posta comentário no Canhota 10 enfatizando sua posição contrária à desapropriação, apenas a favor de uma solução a curto prazo para o Itabom/Bauru ter uma casa em 2011.

21 de outubro
Em reunião no Palácio das Cerejeiras, o prefeito Rodrigo Agostinho recebe representantes do Noroeste, do Bauru Basket e vereadores para discutir o tema. O secretário Batata não é convidado para o encontro e sua proposta de desapropriação é muito criticada. Ganha força a ideia de o time de basquete alugar a Panela diretamente do Noroeste, com verba repassada pela Prefeitura, que também bancaria a reforma – a questão é encontrar uma brecha jurídica para isso. No mesmo dia, é anunciada a venda da sede social da Luso para o grupo Vitórias Participações, por R$ 15,4 milhões. O clube deve desocupar a áre em junho de 2011.

22 de outubro
Em nota a imprensa, o Esporte Clube Noroeste se manifesta oficialmente sobre o assunto. Repudia o tema desapropriação, reconhece a dívida e deixa um recado animador, do direto de marketing Evaldo Armani: “O ginásio Panela de Pressão está muito próximo de se tornar a casa do esporte bauruense”.

26 de outubro
Reunião entre os departamentos jurídicos de Noroeste e Prefeitura promete procurar uma solução para o impasse. O resultado do encontro está cercado de bastante expectativa.

Resumindo: falar em desapropriação foi precipitado e desastroso. Tanto que torcedores do Noroeste logo se manifestaram em defesa do patrimônio do clube. Fosse levada adiante, a proposta resultaria em briga na Justiça, o que inviabilizaria a reforma do ginásio a curto prazo. Felizmente, o assunto caminha para uma solução conciliadora, pois todas as partes estão dispostas a isso. O Noroeste sai ganhando, com dívida negociada e seu patrimônio reformado. O Bauru Basket ganha fôlego para continuar em ação, até surgir o sonhado ginásio municipal.

O único receio está na Câmara Municipal, pois alguns vereadores poderão discordar do repasse de verbas da Prefeitura para o Bauru Basket. Só nos resta cruzar os dedos.

Atualizado em 26 de outubro
Em nota oficial, o Noroeste avisa que novas reuniões deverão ocorrer, mas adianta que o encontro com o jurídico da Prefeitura foi proveitoso. “Muitas questões foram dirimidas, possibilitando uma abertura que nos levará à consolidação de interesses comuns”, diz o comunidado.

Atualizado em 27 de outubro
O diretor de marketing do Noroeste, Evaldo Armani, reafirmou a vontade do Noroeste em abrir as portas da Panela e disse que o assunto deverá ter uma solução, no máximo, daqui duas semanas.

Foto da homepage: Reprodução/Wilson Alcaras

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Guerrinha fala sobre a Panela

Treinador do Itabom/Bauru expõe seu ponto de vista sobre o tema polêmico e revela possibilidade de arena na Nações Norte

O treinador do Itabom/Bauru, Guerrinha, postou comentário na noite de ontem sobre o assunto Panela de Pressão. É ótimo que o tema esteja estimulando discussões. Muito melhor do que a polêmica gratuita é abrir espaço para a argumentação e a reflexão – o que o Canhota 10 tem tentado fazer ao abrir este espaço.

Guerrinha foi enfático ao afirmar que, em momento algum, defendeu a desapropriação da Panela. “De forma alguma eu estou pedindo para desapropriar a Panela de Pressão, o bem do Noroeste, e sim termos esse espaço para todos os esportes, enquanto Bauru não tem um ginásio multiuso que a cidade e comunidade merece”. Esse espaço, aliás, segue sendo discutido nos bastidores, como ele relatou mais adiante em seu comentário: uma arena olímpica na Nações Norte. “Através do prefeito estamos buscando com o governo Federal e, agora, através do deputado Pedro Tobias, a nível Estadual”, revelou.

Enquanto isso não acontece, a grande questão é a curto prazo. A Panela seria o paliativo. “Seria por um tempo a utilização do ginásio, para poder resolver um problema da comunidade de Bauru, que gosta de esporte e, no caso o basketball, que representa a cidade de Bauru em campeonato de alto nível, Brasileiro e Paulista, levando uma boa imagem da cidade”.

Guerrinha também falou sobre a ociosidade da Panela. “Seria bom para todos reformar um ginásio que está abandonado”, disse, completando que seria devolvido ao clube melhorado. Ele ainda rechaçou ter postura egoísta. “De forma alguma, eu tenho lugar para trabalhar a hora que eu quiser, em qualquer cidade. Penso que egoísta é a pessoa que pensa no Noroeste (…) e não em Bauru como um todo”.

Os noroestinos e amantes do basquete têm se manifestado, o Bauru Basket, na pessoa de Guerrinha, também. Está nas mãos do poder público, sem politicagem, sem melindres, encontrar o melhor caminho para todas as partes envolvidas.