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Button não precisa provar mais nada

Confira a análise do GP do Canadá de Fórmula 1, por Renato Diniz

Nada como a experiência

Por Renato Diniz*

O alemãozinho vinha sendo badalado – não à toa – graças ao seu belo histórico numa curta carreira de piloto. Vettel tem só 23 anos e já é campeão da maior categoria de automobilismo do mundo. Pena que, justo na última volta do Grande Prêmio do Canadá, a experiência e frieza inglesa de Jenson Button fizeram Sebastian tremer e entregar de bandeja o primeiro lugar ao campeão de 2009.

Foram necessárias quatro horas de corrida, interrupções e entradas de safety car para o jogo mudar e a Red Bull perder a corrida para a McLaren. Button cometeu erros na corrida, como quando exagerou na dose ao fechar Hamilton na linha de chegada e tirou o próprio companheiro de equipe da prova, mas foi punido, cumpriu a punição e voltou à pista para vencer de maneira indiscutível.

Enfim, emoções que só as pistas molhadas trazem, mas o novo sistema pró-ultrapassagem deu uma forcinha.

Agora não há dúvidas de que Button é um ótimo piloto. Foi campeão em 2009, quando tinha o carro certo, na hora certa, mas agora na McLaren mostra a cada corrida que não se limitava a um carro da Brawn GP.

Felipe Massa rodou, anulando uma ótima corrida que poderia terminar em pódio. Melhor que Alonso que voltou a pé para casa depois de uma batida. O brasileiro ainda protagonizou um dos melhores momentos da corrida: a incrível chegada lado a lado com a sensação da temporada, Kobayashi (o homem que põe fim à máxima de que piloto japonês só causa acidentes).

E não é que o hepta se fez lembrar? Schumacher chegou a ocupar a segunda posição, já que as condições da pista favoreciam o estilo de pilotagem mais do que o equipamento. Pois é, o alemãozão tenta recuperar um pouco de espaço.

Momentos de tensão
Para o fã de automobilismo, a bandeira vermelha representava um sério perigo. Passávamos das 15h30, 15h40… e lá vem o futebol. A emissora responsável pela transmissão televisiva da categoria optou pelas quatro linhas. Para piorar, pelo menos quatro grandes rádios paulistanas fizeram a mesma escolha. O jeito foi apelar ao corporativismo entre fãs das corridas via twitter para encontrar um transmissão ao vivo pela internet e poder curtir essa corrida histórica.

* Renato Diniz é estudante do quarto ano de Jornalismo da Unesp e estagiário da rádio Jovem Auri-Verde (760AM), de Bauru
blog: russologoexisto.blogspot.com
twitter: @renatodiniz_

Por Fernando Beagá

Mineiro de Ituiutaba, bauruense de coração. Jornalista e mestre em Comunicação pela Unesp, atuou por 16 anos na Editora Alto Astral, onde foi editor-chefe e responsável pela implantação e edição das revistas esportivas. É produtor de conteúdo freelancer pelo coletivo Estúdio Teca. Resenhou 49 partidas da Copa do Mundo de 2018 para Placar/Veja. Criou o CANHOTA 10 em 2010, a princípio para cobrir o esporte local (ganhador do prêmio Top Blog 2013), e agora lança olhar sobre o futebol nacional e internacional.

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